Abbas e Netanyahu; Brasileira morre…
Homenagens a Peres O corpo do ex-presidente israelense Shimon Peres será enterrado nesta sexta-feira. Líderes de mais de 90 países foram a Israel prestar homenagens, assim como o ex-presidente americano Bill Clinton. O momento mais surpreendente foi o cumprimento entre presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Abbas havia […]
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2016 às 07h04.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h23.
Homenagens a Peres
O corpo do ex-presidente israelense Shimon Peres será enterrado nesta sexta-feira. Líderes de mais de 90 países foram a Israel prestar homenagens, assim como o ex-presidente americano Bill Clinton. O momento mais surpreendente foi o cumprimento entre presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Abbas havia enviado uma carta à família expressando suas condolências e afirmou que a morte de Peres foi “uma perda para a humanidade e para a paz na região”. Abbas precisou de uma autorização especial para entrar em território israelense. Sua ia foi duramente criticada por opositores na palestina.
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Brasileira morre Nova Jersey
Um trem descarrilou e matou e matou a advogada brasileira Fabiola Bittar de Kroon na manhã desta quinta-feira na estação de Hoboken, no estado americano de Nova Jersey. Fabiana é natural de Santos e morava há pouco mais de um ano nos Estados Unidos. Outras dezenas de pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave. A estação era um ponto de transporte entre Nova York e Nova Jersey, e o caso ocorreu na hora do rush local. Autoridades afirmaram que, por ora, não há nenhuma evidência de que o caso tenha sido algo além de um acidente.
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Os negócios cubanos de Trump
A campanha da presidenciável democrata, Hillary Clinton, acusou o rival republicano, Donald Trump, de ter infringido as leis americanas ao investir em Cuba no ano de 1998 — época em que o governo dos Estados Unidos ainda impunha um embargo ao país, retirado neste ano. Na ocasião, uma das empresas de Trump teria gastado 68.000 dólares em território cubano, o que, para um porta-voz da campanha de Clinton, mostra que o magnata “sempre colocará os interesses de seus negócios à frente dos interesses nacionais”. Uma representante da campanha de Trump respondeu dizendo que a companhia gastou dinheiro na ilha, mas acabou por não investir o montante no país.
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Tropeços no Supremo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, disse nesta quinta-feira que o único tropeço no processo de impeachment de Dilma Rousseff foi a realização de uma votação fatiada. A declaração foi uma resposta ao comentário do ministro Ricardo Lewandowski, que lamentou o impeachment de Dilma Rousseff, classificando o episódio como “um tropeço na democracia”. “Acho que o único tropeço que houve foi aquele do fatiamento, o DVS [destaque para votação em separado] da própria Constituição, no qual teve contribuição decisiva o presidente do Supremo”, disse Gilmar.
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Lava-Jato fatiada?
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal um pedido de desmembramento dos núcleos políticos que compõem a estrutura do grupo criminoso investigado pela Operação Lava-Jato. A divisão em quatro grandes grupos foi proposta para “otimização do esforço investigativo, uma vez que se trata de uma só organização criminosa, ampla e complexa”. Janot pediu que os inquéritos foquem o PP, o PT e o PMDB no Senado e o PMDB na Câmara.
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28 mortes
Pelo menos 28 candidatos a prefeito e vereador foram mortos Brasil afora desde junho, segundo um levantamento do jornal Folha de S. Paulo. O mais recente foi José Gomes da Rocha (PTB), candidato a prefeito em Itumbiara (GO) morto na quarta-feira. Pelo menos um quarto dos mortos tinha carreira como policial. No total, a Justiça Eleitoral contabiliza 100 candidatos que morreram depois de se candidatar — entre as causas estão incluídos doenças, infartos e todo tipo de acidente.
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Déficit recorde
Com a atividade econômica baixa e recuo no pagamento de tributos, o governo central registrou um déficit primário de R$ 20,345 bilhões em agosto, o pior desempenho para o mês em toda a série histórica, que tem início em 1997. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.