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EUA revisa para baixo a produção mundial de milho por safra menor no Brasil

Produção atingirá 943,73 milhões de toneladas, em vez dos 946,89 milhões estimados

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos revisou para baixo suas previsões de estoque e produção de milho no mundo para o ciclo atual (Dado Galdieri/Bloomberg via Getty Images/Getty Images)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 20h34.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2024 às 20h41.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para baixo, nesta quinta-feira, 8, suas previsões de estoque e produção de milho no mundo para o ciclo atual, devido a uma safra menor no Brasil.

Em seu relatório mensal Wasde, o departamento estima que a produção de milho atingirá 943,73 milhões de toneladas (sem contar a China), em vez dos 946,89 milhões estimados, uma redução que se deve, principalmente, à redução da produção brasileira em 3 milhões de toneladas.

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A capacidade de exportação do Brasil perdeu força e agora suas vendas externas chegam a 52 milhões de toneladas, em vez de 54 milhões. “Isso coloca os Estados Unidos potencialmente em uma posição de liderança nas exportações" de trigo (com 53,34 milhões de toneladas), comentou o analista Gautier Le Molgat, diretor-geral da filial francesa do grupo Argus Media.

Embora a produção de milho da Ucrânia tenha permanecido estável, com uma estimativa de 30,50 milhões de toneladas, sua capacidade de exportação aumentou em 2 milhões de toneladas, atingindo 23 milhões.

A melhora das exportações ucranianas também é visível para o trigo, uma vez que a capacidade de exportação do país, que enfrenta uma guerra, cresceu para 15 milhões de toneladas (um aumento de 1 milhão), segundo o USDA.

Em relação à soja, a avaliação dos estoques mundiais subiu quase 2 milhões de toneladas. No entanto, o USDA reduziu sua estimativa de produção da oleaginosa no Brasil para 156 milhões de toneladas (-1 milhão).

No caso do trigo, a produção no cenário mundial teve uma revisão para cima de quase 1 milhão de toneladas, para 785,74 milhões, devido a um leve aumento na Argentina.

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