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Escassez de terrenos mantém preços do imóveis em alta em Belo Horizonte desde 2021

Capital mineira passa por revitalização de prédios antigos próximos ao centro e a demolição de construções antigas para o melhor aproveitamento da área

Vista aerea de Belo Horizonte Minas Gerais em Nova Lima  (Leandro Fonseca/Exame)

Vista aerea de Belo Horizonte Minas Gerais em Nova Lima (Leandro Fonseca/Exame)

Guilherme Guilherme
Guilherme Guilherme

Repórter de Invest

Publicado em 26 de outubro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 26 de outubro de 2023 às 08h39.

O mercado imobiliário de Belo Horizonte continua em ritmo acelerado. Dados do Índice FipeZap+ mostraram que, nos 12 meses, o preço de venda de imóveis cresceu 8,1% na capital. No mesmo período de 2022, a apreciação registrada foi de 6,8%. Os financiamentos mais caros têm aumentado a seletividade.

“Se o comprador via cinco casas para escolher uma, agora vê dez”, diz Cassia Ximenes, presidente do Sindicato de Habitação de Minas Gerais. Mas, em Belo Horizonte, a escassez de terrenos fala mais alto que a de crédito. “Há pouco espaço na região. ‘Lote’ é uma palavra que deve sair do dicionário.”

A opção tem sido a revitalização de prédios antigos próximos ao centro e a demolição de construções antigas para o melhor aproveitamento da área.

Se na venda o juro impede um avanço ainda mais rápido de preços, na locação os valores batem máximas históricas. Em 12 meses, a alta foi de 15,7% e, em 24 meses, de 38%. Regiões mais adensadas foram as que sofreram as maiores altas no preço da locação.

Lourdes foi o bairro com a maior alta no preço de locação, de 31,8%, ante agosto do ano passado. A região também é uma das mais caras, com o metro quadrado custando, em média, 13.233 reais.

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