Negócios

Toshiba suspende plano de dividir grupo em duas empresas

A empresa anunciou em comunicado nesta quinta-feira que sua administração manterá discussões com fundos de investimento privado e outros potenciais investidores sobre possíveis ofertas

Toshiba: A decisão ocorre após os acionistas terem votado no final de março, em decisão não vinculante, contra a proposta da administração de dividir a empresa em duas (AFP/AFP)

Toshiba: A decisão ocorre após os acionistas terem votado no final de março, em decisão não vinculante, contra a proposta da administração de dividir a empresa em duas (AFP/AFP)

A

AFP

Publicado em 8 de abril de 2022 às 14h53.

O conglomerado japonês Toshiba disse que está suspendendo seu plano de dividir o grupo em duas empresas, após a rejeição dos acionistas no mês passado, e avalia a possibilidade de uma venda.

A empresa anunciou em comunicado nesta quinta-feira que sua administração manterá discussões com fundos de investimento privado e outros potenciais investidores sobre possíveis ofertas.

Um novo comitê especial também "identificará qual oferta de privatização é melhor para nossa base diversificada de acionistas" e apresentará um relatório na assembleia anual de acionistas, agendada para junho.

A decisão ocorre após os acionistas terem votado no final de março, em decisão não vinculante, contra a proposta da administração de dividir a empresa em duas.

Outrora um símbolo do poder tecnológico e empresarial do Japão, a Toshiba esteve envolvida em vários escândalos, problemas financeiros e demissões de alto nível nos últimos anos.

Vários grandes acionistas disseram naquela votação que a cisão da Toshiba agravaria os problemas de governança do grupo ao criar mais empregos administrativos e apoiaram a venda para um investidor privado.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas japonesasJapãoSemp ToshibaToshiba

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame