Negócios

Construtech Vila 11 recebe aporte de US$ 50 milhões da M3 Capital Partners

Startup, focada na construção e administração de imóveis para locação, chegará a 17 empreendimentos e mais de 2 mil apartamentos no primeiro semestre deste ano

Imóveis: foram registrados 9.701 casos de distratos em 2019, 12.556 em 2020 (alta de 29,5%) e 13.104 em 2021 (Leandro Fonseca/Exame)

Imóveis: foram registrados 9.701 casos de distratos em 2019, 12.556 em 2020 (alta de 29,5%) e 13.104 em 2021 (Leandro Fonseca/Exame)

A construtech Vila 11, que desenvolve e administra prédios residenciais para locação, anunciou nesta terça-feira, 10, que recebeu um aporte de US$ 50 milhões da M3 Capital Partners, gestora de recursos de fundos de pensão americanos.

Especializa em investimentos imobiliários ao redor do mundo, a M3 Capital opera por meio de um Fundo de Investimento Privado (FIP), chamado Evergreen. Esse é o segundo aporte que a startup,  fundada por Ricardo Laham (ex-Brookfield), recebe. No final de 2021, a M3 Capital aportou US$ 250 milhões para a compra dos primeiros imóveis da Vila 11. 

Com o recurso da nova rodada, a empresa já adquiriu dois novos terrenos, somando 16 ativos, entre prédios operando, obras e terrenos que compreendem 2 mil apartamentos para locação. A meta é adquirir mais um terreno, ampliando o portfólio da Vila 11 para 17 empreendimentos no primeiro semestre de 2022.

Ricardo Laham, fundador da Vila 11: público-alvo da startup são casais e jovens adultos (Vila 11/Divulgação)

“A nova rodada de investimento reforça a confiança nos fundamentos de mercado e visão de longo prazo. O objetivo da Vila 11 é a criação de valor com um novo modelo de moradia  por meio do aluguel descomplicado, flexível e sem burocracia”, afirma Laham.

O foco dos imóveis da Vila 11 são, sobretudo, em estúdios, mas as empreendimentos também contam com unidades de um e dois dormitórios. O público-alvo são adultos e jovens casais, com unidades parcialmente mobiliadas e aluguéis que saem entre R$ 3,5 mil a R$ 4 mil.

O cenário de alta dos juros e a inflação, que dificultam os financiamentos, beneficiam o negócio de startups como a Vila 11, já que mais pessoas recorrem ao aluguel. Segundo o Ivar (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais), o preço dos aluguéis subiram 0,82% em abril, acumulando alta de 8,24% em 12 meses, a maior desde o início da série histórica, em 2019. 

 

VEJA TAMBÉM

aMORA, de aluguel com 'cashback', recebe aporte de R$ 16 milhões

Esta startup quer transformar participação societária em benefício de RH

Acompanhe tudo sobre:aluguel-de-imoveisConstrutorasImobiliáriasStartups

Mais de Negócios

40 franquias baratas para quem quer deixar de ser funcionário a partir de R$ 2.850

Ele cansou de trabalhar em telecom. Agora, faz mais de R$ 1 mi com franquia de serviços automotivos

“É função dos empresários iniciar um novo RS”, diz CEO da maior produtora de biodiesel do país

Na Prosegur, os candidatos são avaliados pela simpática Rose, a chatbot do grupo

Mais na Exame