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Intelbras fatura R$ 1 bi com energia em 2022 e lança carregadores de veículos elétricos

Companhia catarinense anunciou faturamento de R$ 4,2 bilhões em 2022, com crescimento de 37% em relação ao ano passado

Altair Silvestri, CEO da Intelbras: é um mercado promissor, que nos dará a possibilidade de melhorar a mobilidade urbana no Brasil (Leandro Fonseca/EXAME/Exame)

Altair Silvestri, CEO da Intelbras: é um mercado promissor, que nos dará a possibilidade de melhorar a mobilidade urbana no Brasil (Leandro Fonseca/EXAME/Exame)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 28 de fevereiro de 2023 às 15h59.

Última atualização em 8 de março de 2023 às 14h32.

Conhecida inicialmente por telefones e interfones, a fabricantes de produtos tecnológicos Intelbras, de Santa Catarina, consolidou em 2022 uma transformação de seu portfólio. Os resultados foram divulgados nesta segunda-feira. O faturamento da companhia cresceu 37% no ano, para R$ 4,2 bilhões, e o lucro avançou 31,8%, para R$ 479 mil.

O segmento de energia cresceu 118% em um ano, e chegou a receita de R$ 1 bilhão em 2022. A área fechou 2022 responsável por 39% da receita da companhia, atrás da área de segurança, que reponde por 44%, mas à frente de comunicação, responsável por 17% do faturamento.

A companhia já tinha equipamentos como baterias, nobreaks, kits para energia solar, e agora concentra as atenções no mercado de veículos elétricos. Uma semana antes da divulgação de resultados anual, a Intelbras anunciou sua estreia no mercado de carregadores para automóveis. A estreia será com 6 produtos, voltados para o consumidor final, e importados da China. A meta é no médio prazo passar a fabricar os equipamentos no Brasil.

"É um mercado promissor, que nos dará a possibilidade de melhorar a mobilidade urbana no Brasil, com mais eficiência, qualidade e sustentabilidade", diz Altair Silvestri, CEO da Intelbras.

A empresa mira um mercado em franca expansão. Em 2023, segundo números apresentados a investidores, existem 130 mil veículos híbridos e elétricos no Brasil. A projeção para 2030 é de 2 milhões de unidades. Desses, calcula a companhia, até 700 mil veículos serão plugáveis e, logo, potenciais clientes de seus carregadores.

Para ganhar terreno, a Intelbras aposta no mesmo diferencial que a fez relevante em mercados como o de câmeras de segurança: capilaridade. A empresa vende seus produtos em 98% dos municípios brasileiros, com distribuidores e assistência técnica.

No Brasil, atualmente, há apenas 3 mil estações de recarga pública ou semipública de energias (em edifícios comerciais, por exemplo), enquanto na China já existem mais de 2,2 milhões de estações.

"Diante do potencial do mercado, a proposta é montar um portfólio robusto para atender todos os tipos de necessidades dos clientes", diz Matheus Luiz Rodrigues, gerente do segmento de carregadores da Intelbras. "Temos mais de 500 profissionais em pesquisa e desenvolvimento, e vamos seguir expandindo as linhas".

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