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Bolsas da Europa fecham em alta, observando indicadores e perspectivas de cortes de juros

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,51%, a 508,12 pontos

Bolsa de Valores de Londres, no Reino Unido (Bloomberg/Getty Images)

Bolsa de Valores de Londres, no Reino Unido (Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de maio de 2024 às 14h55.

Última atualização em 6 de maio de 2024 às 15h23.

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As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 6, em sessão atenta à divulgação de indicadores de atividade na região e às posturas dos principais bancos centrais. Além das perspectivas de cortes de juros em junho na zona do euro, o que vem impulsionando as ações, o dia contou com índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços se expandindo. Já em Londres, a bolsa se manteve fechada por feriado no Reino Unido.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,51%, a 508,12 pontos.

O PMI de serviços da zona do euro subiu para 53,3 em abril, mais do que inicialmente estimado, atingindo o maior nível em 11 meses, de acordo com pesquisa final da S&P Global. Já dados da Eurostat mostraram que a deflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do bloco perdeu força em março. As leituras do PMI de Abril também sugerem que a recuperação impulsionada está ganhando ritmo. O índice composto atingiu 51,7 e encontra-se agora em território expansionista em todas as principais economias. Isto aumenta a esperança de que o dinamismo econômico do primeiro trimestre seja sustentado, embora a recuperação continue atualmente centrada nos serviços.

Em Frankfurt, o DAX avançou 0,95%, a 18.171,91 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,47%, a 7.996,64 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 1,06%, a 33.986,90 pontos. Em Madri, o Ibex35 avançou 0,64%, a 10.924,50 pontos. Em Lisboa, o PSI20 teve alta de 0,06%, a 6.652,71 pontos.

O apetite por risco na Europa vem também após números mais fracos do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA, publicados na sexta-feira, 3, melhorarem as chances de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) cortar juros este ano. Na esteira dos dados, Wall Street vivenciou um rali no fim da semana passada.

O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, disse que sua confiança de que a inflação da zona do euro caminha para a meta oficial de 2% aumentou desde a reunião de política monetária de abril, quando o BCE deixou seus juros inalterados pela quinta vez consecutiva.

Lane destacou o progresso na inflação de serviços, que desacelerou em abril depois de se manter estável por cinco meses seguidos.

Segundo a Reuters, Gediminas Simkus, membro do conselho monetário do BCE, apontou que o corte inicial da taxa de juro em junho pode ser seguido por outros, o que depende do desenvolvimento da economia.

Ele expressou apoio a três reduções nas taxas este ano, mas não detalhou quantas quedas podem ocorrer, embora mantenha a expectativa de mais reduções.

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