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Grupo Richemont, dono da Cartier, anuncia recorde de vendas e ações sobem 6%

Grupo viu uma perda de fôlego do consumidor na região Ásia-Pacífico

Cartier: vendas do grupo detentor da marca aumentaram 3%, atingindo um recorde de 20,6 bilhões de euros (Getty Images)

Cartier: vendas do grupo detentor da marca aumentaram 3%, atingindo um recorde de 20,6 bilhões de euros (Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 17 de maio de 2024 às 07h03.

As ações do grupo suíço de luxo Richemont subiram até 6,3% na sexta-feira depois que a empresa divulgou um recorde de vendas, mesmo com a diminuição no apetite por gastos do consumidor na região Ásia-Pacífico.

A dona da icônica marca Cartier disse que as vendas do grupo aumentaram 3%, atingindo um recorde histórico de 20,6 bilhões de euros (US$ 22,38 bilhões) no ano fiscal encerrado em março, apesar da perspectiva de enfraquecimento das marcas de luxo.

As ações reduziram ligeiramente os ganhos após a abertura do mercado, sendo negociadas em alta de 5,6% às 6h45, horário de Brasília.

As vendas do quarto trimestre fiscal caíram 1%, para 4,8 bilhões de euros, impulsionadas por uma desaceleração na região Ásia-Pacífico.

"Tivemos um abrandamento das vendas no quarto trimestre na região Ásia-Pacífico em relação a comparativos desafiadores, o que foi mais do que compensado pelo maior crescimento em todas as outras regiões. Como previmos, uma recuperação sustentável da demanda chinesa levará algum tempo", disse o presidente Johann Rupert em um comunicado divulgado pela CNBC.

Em um comunicado separado, a empresa anunciou Nicolas Bos, CEO da Van Cleef & Arpels, como seu novo CEO a partir de 1º de junho.

Setor de luxo passa por momento desafiador

O setor de luxo tem estado sob pressão desde o final de 2023, já que as condições econômicas e geopolíticas pesaram sobre os gastos do consumidor, especialmente na China.

A Kering, uma das maiores vítimas da desaceleração do setor de luxo, alertou em abril que espera uma queda acentuada nos lucros do primeiro semestre em meio à diminuição da demanda por sua marca Gucci entre os compradores da Ásia-Pacífico, que antes gastavam bem mais em itens da marca.

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