Tecnologia

Integradora CPM quer mudar de cara e atender as pequenas e médias empresas

A integradoras de sistemas CPM quer deixar de ser apenas uma empresa para as grandes. "Queremos mostrar que é possível oferecer bons produtos a um custo mais acessível", disse Maurício Machado de Minas, vice-presidente de operações. Há 20 anos no mercado, a CPM, que pertence ao Deutsche Bank Capital Partners (51%) e Bradesco (49%), é […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h25.

A integradoras de sistemas CPM quer deixar de ser apenas uma empresa para as grandes. "Queremos mostrar que é possível oferecer bons produtos a um custo mais acessível", disse Maurício Machado de Minas, vice-presidente de operações.

Há 20 anos no mercado, a CPM, que pertence ao Deutsche Bank Capital Partners (51%) e Bradesco (49%), é uma das maiores integradoras de sistemas de tecnologia da informação do país e é conhecida no mercado por atender apenas grandes empresas (as 200 clientes da CPM estão entre as 500 maiores corporações do Brasil).

Com um faturamento alcançado em 2001 de 473 milhões de reais, a meta para este ano é abocanhar uma fatia do segmento das médias e pequenas empresas, que nunca passaram perto da carteira de clientes da CPM.

Para entrar neste novo nicho, a empresa de tecnologia da informação aposta em parcerias com data centers, como a Telefônica e Optiglobe, para o compartilhamento de serviços e barateamento dos custos em benefício dos pequenos clientes.

Em relação a 2002, a empresa cresceu 21% em volume de vendas. "Nosso crescimento foi além do registrado na indústria de serviços no país que foi de 14%", diz Antonio Carlos Rego Gil, presidente da CPM.

O setor que mais se destacou entre os clientes da empresa foi telecomunicações, cujas vendas dobraram de 2000 para 2001, chegando a 70 milhões de reais, ou 15% do faturamento da empresa. Ainda assim, o segmento está abaixo do financeiro, que representa 55% da receita da companhia.

Para 2002, o desempenho com telecomunicações não deve se repetir, segundo Minas, mas há um novo cliente crescendo na carteira da empresa: a área governamental. "Estamos engajados em vários projetos do setor público e o programa de inclusão digital do governo federal pode ser uma grande oportunidade para o setor de TI neste ano", diz Minas.

Os negócios da CPM dividem-se em: infra-estrutura, serviços, sistemas e consultoria. A companhia tem cerca de 2 600 funcionários e a expectativa é contratar mais 700 em 2002.

A empresa tem 15 filiais pelo país que atendem a cerca de 150 cidades. Fora do Brasil, a CPM está nos Estados Unidos, Chile e Argentina. As subsidiárias internacionais não chegam a representar 10% do volume de vendas da empresa, mas a idéia é expandir a operação nos Estados Unidos e enxugar a da Argentina, país onde a CPM está há cerca de um ano, por causa da crise econômica no país.

Assim como a operação argentina, a idéia é enxugar as filiais brasileiras. No Nordeste, por exemplo, onde a empresa tem três subsidiárias (Fortaleza, Salvador e Recife), a meta é fechar duas e centralizar o atendimento regional na capital baiana.

Desde o ano passado, a integradora lançou 8 novos produtos, de um total de 26. Os lançamentos fizeram parte de uma estratégia de redefinição de sua linha de produtos, com o desenvolvimento de tecnologias para micropagamento, web design, ERP, entre outras.

Apesar disso, a parte de produtos e software, base original da CPM, vem perdendo cerca de 3 pontos percentuais a cada ano e representou um terço do faturamento em 2001. Neste ano a empresa vai investir 40 milhões de reais em novos negócios.

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