Diversidade na empresa traz dinheiro e felicidade
Dados inéditos de uma pesquisa com 3.900 colaboradores de 1.300 companhias de seis países, incluindo o Brasil, apontam caminhos para maiores avanços
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Diversidade: 90% dos gestores querem tornar o tema uma realidade até 2023 -- há seis anos, esse índice era de 49% (UberImages/Thinkstock)
Publicado em 30 de julho de 2020, 05h13.
Última atualização em 12 de fevereiro de 2021, 11h55.
Em tempos normais, o desenvolvimento de produtos e serviços para diferentes públicos é fundamental para empresas que buscam não apenas crescer mas perpetuar seus negócios, disseminando elevados valores humanos. No meio de uma crise como a atual, a inovação se torna questão de sobrevivência. Mas, entre as estratégias que têm se provado efetivas para motivar e estimular a criatividade dos colaboradores, impulsionando o desempenho da empresa em um cenário de disrupção e crescente competição, a promoção de ambientes de trabalho inclusivos e seguros se mostra cada vez mais importante.
A presença de um time diverso e respeitoso faz com que companhias de todos os segmentos apresentem melhores resultados financeiros, com líderes mais admirados e, consequentemente, funcionários felizes e produtivos, como mostra a pesquisa da consultoria multinacional McKinsey. Na edição 2020 do estudo anual Diversity Matters (“diversidade importa”), a consultoria compila informações exclusivas sobre como a diversidade étnico-racial, de gênero e de orientação sexual na América Latina e especificamente no Brasil pode afetar os resultados corporativos. A pesquisa foi realizada com 3.900 colaboradores de 1.300 das maiores empresas do Brasil, do Chile, do Peru, da Argentina, da Colômbia e do Panamá. Empresas que colocam mulheres em posições executivas têm uma probabilidade 26 pontos percentuais maior de alcançar resultados financeiros superiores aos de companhias da mesma área.
“A correlação entre performance financeira e ambiente diverso pode mudar a visão até dos mais céticos em relação às práticas de inclusão de diferentes grupos”, diz Heloisa Callegaro, sócia da McKinsey. A publicação evidencia também que, apesar dos progressos recentes, muitos avanços ainda são necessários. No Brasil, por exemplo, apenas 21% dos entrevistados dizem trabalhar em uma empresa com elevada diversidade étnico-racial. “Esta é a primeira vez que trazemos mais conceitos de diversidade na pesquisa, abrangendo, além da diversidade de gênero, as diversidades étnico-racial e de orientação sexual, o que amadurece o debate de como e onde evoluir”, diz Paula Castilho, sócia da McKinsey.
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