Vibra!: o cultivo das uvas e produção da bebida final é feita pela vinícola Góes. (Evino/Divulgação)
Em lata ou na caixa bag-in-box, sem rolha nem outras formalidades, o vinho está de roupa nova. Próprio para ocasiões de uso mais informais, como praia ou piscina, o invólucro de alumínio ou papelão transforma o ritual da degustação em, simplesmente, tomar vinho. Um mercado bastante recente, mas promissor. Previsões apontam que até 2025 somente a venda de vinhos enlatados deverá superar a casa dos 4,5 bilhões de dólares nos Estados Unidos. No Brasil, apesar de pequeno, esse consumo deve decolar também.
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A Veroni Wine sabe bem disso. A startup chilena de vinhos — que serve em garrafas, mas sem rolha — foi uma das primeiras a abraçar a causa vegana. Com vinhos livres de sofrimento animal, a empresa foca as versões leves da bebida tradicional e tem expandido pelo país com o recente aporte de 2 milhões de reais. Já a Vinícola Góes, de São Paulo, que embala em lata o Sauv, prevê vender mais de 1 milhão de latas de diferentes rótulos neste ano. “Temos potencial com o consumidor de outras bebidas em lata e que prefere o requinte do vinho”, diz o diretor comercial Luciano Lopreto.
As novas marcas miram o público millennial, que se baseia na indicação e em influenciadores digitais para a escolha. A Zebra, startup de vinho que vende em lata o Ponto Nero, da Famiglia Valduga, está no varejo físico, mas também conta com a parceria da Daki, unicórnio de entrega que promete, bem ao gosto do cliente, um vinho em lata geladinho em até 15 minutos.