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Como a Bob Beef, rede de fast-food carioca, usa a tecnologia para crescer

O carioca Samir Almeida penou para implantar processos e sair do dia a dia da hamburgueria Bob Beef. O jeito foi investir em softwares para controlar tudo de longe

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Samir Almeida, da Bob Beef: receita de 15 milhões de reais em 2022, quase o dobro do ano passado  (Leandro Fonseca/Exame)

Samir Almeida, da Bob Beef: receita de 15 milhões de reais em 2022, quase o dobro do ano passado (Leandro Fonseca/Exame)

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Maria Clara Dias

Publicado em 14 de abril de 2022 às, 05h39.

No controle da Bob Beef, rede carioca de hambúrgueres artesanais, o empresário Samir Almeida deve à tecnologia a possibilidade de ele hoje conseguir conciliar vida pessoal e rotina empreendedora. De longe, ele gerencia o negócio com a ajuda de um software de gestão dedicado a acompanhar, em tempo real, todos os pormenores da operação das dez lojas da marca. O sistema monitora indicadores vitais à operação de uma rede de restaurantes fast-food, como o volume de estoque de ingredientes em cada loja e o giro financeiro de cada unidade.

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Quem vê a tecnologia em operação hoje em dia custa a acreditar que tudo isso veio meio que na marra. Fundada em 2015, a Bob Beef começou de maneira bem informal dentro da casa do próprio Almeida, no bairro de Quintino, na zona norte do Rio. Ele mesmo ia para a cozinha preparar os hambúrgueres. Volta e meia alguma anotação era feita em caderninhos, como é o comum em tantos outros negócios em estágio inicial.

Não raro ele deixava de lado o encontro com amigos para contornar problemas de última hora. A abertura de lojas em outros bairros do Rio de Janeiro obrigou Almeida a colocar ordem na operação. “Crescemos de uma forma manual, mas não daríamos mais conta”, diz o empreendedor. “Não tínhamos ferramentas para o negócio crescer de forma saudável.”

De 2020 para cá, a Bob Beef tem sido pioneira no ramo do fast-food ao implantar inovações como um sistema de câmeras dispostas nas cozinhas das lanchonetes para, entre outras coisas, monitorar o tempo de preparação dos lanches — e o de entrega ao pessoal do delivery, quando é o caso. “Parece uma fórmula mágica, mas até ter o desenho do modelo de negócios bem definido, é uma árdua jornada de tentativas e erros”, diz.

A tecnologia permitiu a Almeida tirar um pouco o pé da operação para delegar tarefas aos demais do time e também às máquinas. Foi uma tarefa árdua para ele. “Como empreendedor, você precisa de times qualificados e confiá­veis para liderar o desenvolvimento de um negócio.” Com a automação e uma expansão acelerada — a marca carioca vai chegar ao Espírito Santo, ao Distrito Federal e a São Paulo —, a Bob Beef deverá faturar 15 milhões de reais em 2022, quase o dobro do ano passado.

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