Revista Exame

Comida em pó? Para a Foodz, esse é o futuro

Lançada em plena pandemia, a startup propõe uma alimentação saudável em pó como alternativa para as refeições

 (Leandro Fonseca/Exame)

(Leandro Fonseca/Exame)

LP

Laura Pancini

Publicado em 17 de junho de 2021 às 05h36.

Ninguém mais quer saber de comer besteira. Opções mais saudáveis vêm se tornando prioridade para quem quer conciliar rotina agitada, qualidade de vida e otimização do tempo. A startup Foodz entrou no mercado no final de 2020 para ser parte desse movimento de foodtechs no Brasil, com sua garrafa biodegradável contendo uma solução em pó vegana, sem glúten e sem lactose, que funciona como uma refeição completa.

O fundador é o francês Morgan Dierstein, que se mudou para o Brasil em 2014 e, durante a pandemia, se viu sem tempo para conciliar trabalho, filho e alimentação nutritiva. “Queria algo que fosse saudável para mim e não tinha, então decidi fazer”, conta.

Com a ajuda de especialistas em nutrição e engenharia de alimentos, ele montou a garrafa Foodz, com fórmula que equilibra 26 vitaminas e minerais essenciais, proteínas, gorduras, carboidratos, fibras e fitonutrientes. “A proteína respeita o ambiente e não vem de animal. A gordura boa é a do leite de coco, a mais saudável que existe”, explica.

Além disso, por volta de 80% dos minerais e vitaminas da composição são naturalmente fornecidos pelos ingredientes presentes, e o índice glicêmico baixo permite que quem toma se sinta saciado por mais tempo.

(Arte/Exame)

O benchmark da Foodz é a americana Soylent, criada em 2013. A foodtech coloca a soja como ator principal de seus produtos, “mas tem uma visão muito americana, como se comida não fosse agradável”, diz Dierstein, que acredita que o diferencial da Foodz é ser uma alternativa às refeições, não uma substituição.

Com menos de um ano, a Foodz­ conta com crescimento mensal de 30% e uma estimativa de 7 milhões de reais de receita em 2021. Dierstein conta que a meta da startup é ser um e-commerce, mesmo com alguns pontos de venda nas lojas Mundo Verde em São Paulo, “e tentar oferecer uma opção que seja relativamente completa, saudável e gostosa”.

Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias


(Publicidade/Exame)

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentoscomida-e-bebidaSaúde

Mais de Revista Exame

Negócios em Expansão 2024: 62 empresas que cresceram na categoria 2 a 5 milhões; veja ranking

Sucesso de bilheteria: como a A24 se tornou a produtora queridinha de Hollywood

TikTok, Taylor Swift, poder feminino: conheça Jody Gerson, CEO da Universal Music Publishing Group

Do vôlei para o mundo dos negócios: a sacada do ex-atleta Tande para o empreendedorismo

Mais na Exame