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MM 2023: JBS entra em um novo e promissor mercado

Equilibrar qualidade no balanço financeiro com crescimento é um desafio gigantesco — mas talvez não para a JBS

Gilberto Tomazoni, CEO da JBS: custo menor para investimentos  (Leandro Fonseca/Exame)

Gilberto Tomazoni, CEO da JBS: custo menor para investimentos (Leandro Fonseca/Exame)

Lucas Amorim
Lucas Amorim

Diretor de redação da Exame

Publicado em 14 de setembro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 09h31.

Para uma empresa do tamanho da JBS, equilibrar qualidade no balanço financeiro com crescimento é um desafio literalmente gigantesco. A dona de marcas como Friboi, Swift e Seara faturou 374 bilhões de reais em 2022, um crescimento de 6% em relação a 2021, e chegou a 16 bilhões de reais de lucro líquido.

No ano passado, a JBS alcançou um objetivo há muito buscado: o “full investment grade”, a nota de crédito que lhe permite acessar um seleto grupo de investidores e gestores de dívida. O marco veio com a melhora na nota da agência S&P — Fitch e Moody’s já haviam subido a nota da empresa em 2021. “O grau de investimento reduz o custo de capital para a empresa seguir crescendo”, diz Gilberto Tomazoni, CEO da JBS.

A expansão deve vir sobretudo de sementes plantadas em 2022, diz o executivo. Entre elas, a entrada no mercado de frutos do mar com a compra de uma produtora de salmão na Austrália. “Vamos fazer com aquicultura o que fizemos com frangos e suí­nos: buscar ser a maior do mundo”, diz Tomazoni. A JBS também ampliou os investimentos em alimentos plant-based, com uma aquisição na Espanha e um novo centro de inovação no Brasil com foco em biotecnologia.

Em paralelo aos investimentos em expansão, a JBS distribuiu 8 bilhões de reais em dividendos nos últimos dois anos. Esse equilíbrio entre curto e médio prazo seguirá norteando os próximos anos do gigante dos alimentos.


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