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Pesquisa divulga expectativas de pequenas e médias empresas

Apesar de o otimismo dos pequenos e médios empresários no continente latino-americano ter sofrido uma queda de 79%, o Brasil, ao lado da Colômbia e Republica Dominicana, ainda se destaca como um dos mais otimistas – mais da metade dos entrevistados prevêem que em um ano suas empresas estarão em condições financeiras melhores do que […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Apesar de o otimismo dos pequenos e médios empresários no continente latino-americano ter sofrido uma queda de 79%, o Brasil, ao lado da Colômbia e Republica Dominicana, ainda se destaca como um dos mais otimistas – mais da metade dos entrevistados prevêem que em um ano suas empresas estarão em condições financeiras melhores do que agora. Éo que revela pesquisa feita pelaUPS em parceria com a TNS InterScience, que entrevistou 905 pequenas e médias empresas (com até 250 funcionários) na América Latina para identificar tendências do mercado.A pesquisa é feita anualmente nos Estados Unidos, Canadá, Ásia, África e América Latina.

“Percebemos que os problemas continuam semelhantes aos dos anos anteriores”, diz Nadir Moreno, presidente da UPS no Brasil. Entre eles, a falta de conhecimento de mercado, burocracia e falta de qualificação de pessoal são os principais desafios apontados pelas 153 empresas entrevistadas no país. A isso, adicionam-se ainda os efeitos da crise: 7 de cada 10 entrevistados em toda a América Latina acham que o enfraquecimento da economia norte-americana prejudicará seu negócio durante 2009.
Na Ásia, as expectativas se dividem – enquanto no Japão apenas 36% esperam um bom desempenho, na Índia 87% das pequenas e médias empresas esperam crescer em 2009. Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada pela primeira vez em 2008, apesar da crise, 86% dos 600 entrevistados esperam que em ano suas empresas estejam em uma situação financeira melhor ou igual a situação atual. A maioria também prevê crescimento em 2009 – apesar de 67% deles esperarem que a economia do país só se recupere a partir de 2010.
Enquanto na América Latina houve uma queda de quase 100% na intenção de novos postos de trabalho, o Brasil se destaca por planejar mais contratações em médio prazo. “Isso demonstra uma expectativa de recuperação da economia”, diz Ivani Rossi, da TNS InterScience. Segundo ela, os setores de tecnologia, informática, transporte e logística se destacam como oportunidades de crescimento na América Latina.Tanto na América Latina quanto nos Estados Unidos, apenas 10% das empresas planejam cortes de pessoal nos próximos anos. Na Ásia, os resultados são semelhantes, com a exceção do Japão -  30 % das empresas do país pretende diminuir o número de empregados em pelo menos 10%.
Em relação a exportações, a tendência é que o comércio regional seja fortalecido, como reflexo da crise na Europa e nos Estados Unidos– 71% dos entrevistados na Ásia e 51% na América Latina estão confiantes no comércio em suas regiões. Os empresários norte-americanos, por sua vez, tem perspectivas diferentes em relação ao comércio exterior – já que 73% das pequenas e médias empresas não exporta – e não tem planos para isso.

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Apesar de o otimismo dos pequenos e médios empresários no continente latino-americano ter sofrido uma queda de 79%, o Brasil, ao lado da Colômbia e Republica Dominicana, ainda se destaca como um dos mais otimistas – mais da metade dos entrevistados prevêem que em um ano suas empresas estarão em condições financeiras melhores do que agora. Éo que revela pesquisa feita pelaUPS em parceria com a TNS InterScience, que entrevistou 905 pequenas e médias empresas (com até 250 funcionários) na América Latina para identificar tendências do mercado.A pesquisa é feita anualmente nos Estados Unidos, Canadá, Ásia, África e América Latina.

“Percebemos que os problemas continuam semelhantes aos dos anos anteriores”, diz Nadir Moreno, presidente da UPS no Brasil. Entre eles, a falta de conhecimento de mercado, burocracia e falta de qualificação de pessoal são os principais desafios apontados pelas 153 empresas entrevistadas no país. A isso, adicionam-se ainda os efeitos da crise: 7 de cada 10 entrevistados em toda a América Latina acham que o enfraquecimento da economia norte-americana prejudicará seu negócio durante 2009.
Na Ásia, as expectativas se dividem – enquanto no Japão apenas 36% esperam um bom desempenho, na Índia 87% das pequenas e médias empresas esperam crescer em 2009. Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada pela primeira vez em 2008, apesar da crise, 86% dos 600 entrevistados esperam que em ano suas empresas estejam em uma situação financeira melhor ou igual a situação atual. A maioria também prevê crescimento em 2009 – apesar de 67% deles esperarem que a economia do país só se recupere a partir de 2010.
Enquanto na América Latina houve uma queda de quase 100% na intenção de novos postos de trabalho, o Brasil se destaca por planejar mais contratações em médio prazo. “Isso demonstra uma expectativa de recuperação da economia”, diz Ivani Rossi, da TNS InterScience. Segundo ela, os setores de tecnologia, informática, transporte e logística se destacam como oportunidades de crescimento na América Latina.Tanto na América Latina quanto nos Estados Unidos, apenas 10% das empresas planejam cortes de pessoal nos próximos anos. Na Ásia, os resultados são semelhantes, com a exceção do Japão -  30 % das empresas do país pretende diminuir o número de empregados em pelo menos 10%.
Em relação a exportações, a tendência é que o comércio regional seja fortalecido, como reflexo da crise na Europa e nos Estados Unidos– 71% dos entrevistados na Ásia e 51% na América Latina estão confiantes no comércio em suas regiões. Os empresários norte-americanos, por sua vez, tem perspectivas diferentes em relação ao comércio exterior – já que 73% das pequenas e médias empresas não exporta – e não tem planos para isso.
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