Fazer negócios no Brasil continua difícil para empreendedores
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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
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As pequenas e médias empresas brasileiras gastam, por ano, uma média de 2 600 horas de trabalho em procedimentos relacionados ao pagamento de impostos. Essa é uma das conclusões da nova edição do estudo Doing Business, elaborado pelo Banco Mundial para monitorar o ambiente de negócios em 181 países. Segundo o relatório, o Brasil é o país onde mais se perde tempo com o pagamento de tributos -- seguido de Camarões, com uma média anual de 1 400 horas de trabalho empregadas nesse processo.
No ranking geral do estudo, que mede a facilidade de fazer negócios em 181 países, o Brasil ficou em 125º lugar -- melhora de apenas uma posição em relação ao ano passado -- atrás de países como Butão, Lesoto, Nepal e Paraguai. A China subiu 7 posições, conquistando o 83º lugar. Rússia e Índia, os outros países do Bric, caíram, respectivamente, duas e oito posições no ranking, para 122 e 120. No primeiro lugar está Singapura.
Entre os critérios usados para medir a qualidade do ambiente de negócios de cada país estão as políticas relacionadas a contratações, financiamentos, pagamento de impostos, exportações, propriedade intelectual e abertura de negócios. No Brasil, por exemplo, ainda são necessários, em média, 18 procedimentos diferentes para abrir uma empresa, processo que pode levar cerca de 152 dias. Nesse quesito, o país mais bem colocado é a Nova Zelândia. Lá, é preciso realizar só um procedimento para fundar um negócio, que leva apenas um dia para ser executado.
Para ver o estudo completo (em inglês), clique aqui