Erros na Black Friday são mais graves em PMEs; veja cuidados
Sem organização e descontos reais, pequenas empresas podem ficar com a imagem danificada após a promoção
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h58.
São Paulo – Filas imensas, preços muito em conta e consumidores loucos por produtos. Este é o cenário comum da super promoção Black Friday nos Estados Unidos. No Brasil, as coisas não foram tão bem. Lojas aumentando preços para depois aplicar descontos, problemas com sites e muitas reclamações deixaram boa parte dos clientes mais atenta neste ano.
Neste ano, boa parte dos participantes é pequena ou média empresa , segundo dados do site Busca Descontos, idealizador da Black Friday Brasil, que acontece no dia 29 de novembro.Por isso, um pequeno escorregão pode prejudicar muito a imagem do negócio.
Em 2010, 5% das empresas eram PMEs. Neste ano, são 20%. “Com a consolidação do Black Friday no Brasil e adesão em massa dos grandes varejistas online, o evento despertou interesse das lojas de menor porte, que enxergam a data como uma excelente oportunidade de se apresentar ao mercado”, explica Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos.
O que pode ser uma ótima oportunidade para fidelizar clientes pode ser também uma enorme dor de cabeça. “O Black Friday será um momento em que a loja terá grande exposição, sendo determinante para construir uma boa ou má imagem. Decepcionar alguns consumidores pode gerar uma viralização de ataques e reclamações”, diz Eugenio.
Para evitar problemas das edições passadas, a Camara-e.net lançou um Código de Ética para a Black Friday. “As pequenas empresas são sempre bem vindas e essa é uma oportunidade para elas também encontrarem um espaço não só para vender produtos, mas para divulgar a marca. O importante é aproveitar a oportunidade com máxima transparência”, diz o presidente da camara-e.net, Ludovino Lopes.
Pelo código, as lojas que descumprirem o acordo poderão receber advertências e ficar de fora da promoção nos próximos anos. “Quando vai se preparar, a empresa tem que ter muita clareza dos produtos que estão ou não em promoção. Por isso, separe claramente os produtos que estão daqueles que não estão”, ensina Lopes.
Para evitar problemas, o primeiro cuidado é realmente oferecer descontos verdadeiros. “Não decepcione seu público com descontos que não valem a pena. Programe-se e escolha bem os itens que terão um bom valor percebido. Coloque-os em evidência no seu website, criando uma sessão de destaque na home e monte também uma landing page especial só para o Black Friday”, ensina Luciano Santos, gerente de negócios para PMEs do Google.
Além disso, não se esqueça de ter um plano B. “Ter um plano de contingência é essencial para um dia de grande demanda como o Black Friday. As lojas devem pensar pré, durante e pós Black Friday, com atenção especial para itens como estoque abastecido, boas ofertas, infraestrutura do site preparada para suportar grande número de acessos, capacidade de prestar um atendimento pronto e ter uma logística eficiente”, opina Eugenio.
São Paulo – Filas imensas, preços muito em conta e consumidores loucos por produtos. Este é o cenário comum da super promoção Black Friday nos Estados Unidos. No Brasil, as coisas não foram tão bem. Lojas aumentando preços para depois aplicar descontos, problemas com sites e muitas reclamações deixaram boa parte dos clientes mais atenta neste ano.
Neste ano, boa parte dos participantes é pequena ou média empresa , segundo dados do site Busca Descontos, idealizador da Black Friday Brasil, que acontece no dia 29 de novembro.Por isso, um pequeno escorregão pode prejudicar muito a imagem do negócio.
Em 2010, 5% das empresas eram PMEs. Neste ano, são 20%. “Com a consolidação do Black Friday no Brasil e adesão em massa dos grandes varejistas online, o evento despertou interesse das lojas de menor porte, que enxergam a data como uma excelente oportunidade de se apresentar ao mercado”, explica Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos.
O que pode ser uma ótima oportunidade para fidelizar clientes pode ser também uma enorme dor de cabeça. “O Black Friday será um momento em que a loja terá grande exposição, sendo determinante para construir uma boa ou má imagem. Decepcionar alguns consumidores pode gerar uma viralização de ataques e reclamações”, diz Eugenio.
Para evitar problemas das edições passadas, a Camara-e.net lançou um Código de Ética para a Black Friday. “As pequenas empresas são sempre bem vindas e essa é uma oportunidade para elas também encontrarem um espaço não só para vender produtos, mas para divulgar a marca. O importante é aproveitar a oportunidade com máxima transparência”, diz o presidente da camara-e.net, Ludovino Lopes.
Pelo código, as lojas que descumprirem o acordo poderão receber advertências e ficar de fora da promoção nos próximos anos. “Quando vai se preparar, a empresa tem que ter muita clareza dos produtos que estão ou não em promoção. Por isso, separe claramente os produtos que estão daqueles que não estão”, ensina Lopes.
Para evitar problemas, o primeiro cuidado é realmente oferecer descontos verdadeiros. “Não decepcione seu público com descontos que não valem a pena. Programe-se e escolha bem os itens que terão um bom valor percebido. Coloque-os em evidência no seu website, criando uma sessão de destaque na home e monte também uma landing page especial só para o Black Friday”, ensina Luciano Santos, gerente de negócios para PMEs do Google.
Além disso, não se esqueça de ter um plano B. “Ter um plano de contingência é essencial para um dia de grande demanda como o Black Friday. As lojas devem pensar pré, durante e pós Black Friday, com atenção especial para itens como estoque abastecido, boas ofertas, infraestrutura do site preparada para suportar grande número de acessos, capacidade de prestar um atendimento pronto e ter uma logística eficiente”, opina Eugenio.