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Banco do Brasil reduz juros para crédito de pequenas empresas

Os ajustes se devem, em parte, à aprovação da lei geral da micro e pequena empresa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

O Banco do Brasil decidiu nesta terça-feira reduzir as taxas de juros para as linhas de crédito consignado e para micro e pequenas empresas. Os ajustes se devem ao ambiente de maior competição esperada para o setor bancário e à aprovação da lei geral da micro e pequena empresa, de acordo com o vice-presidente de Varejo da instituição, Antônio Francisco de Lima Neto.

"A medida não tem nenhuma relação com a queda da Selic, quando também costumamos anunciar redução das taxas", esclareceu.

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A taxa mínima no financiamento a aposentados, com prazo de seis meses, cairá dos atuais 1,20% para 0,95% ao mês, enquanto a máxima (prazo de 25 a 36 meses) será diminuída de 2,44% para 2,30% ao mês, detalhou. Para o funcionalismo público, a taxa de juros mínima mensal cai de 1,45% para 1,20% e a máxima, de 2,65% para 2,50%.

No caso do consignado, a redução é válida para os empréstimos a aposentados do INSS e a funcionários do setor público, que representam aproximadamente 87% da carteira total, segundo o executivo. "Em breve teremos novidades também para trabalhadores da iniciativa privada", prometeu.

Segundo Lima Neto, a carteira de crédito consignado vem apresentando uma expansão "robusta" neste ano, passando de R$ 3,7 bilhões no final de 2005 para R$ 7,8 bilhões de acordo com o dado mais recente, do último dia 30 de novembro. O BB projeta encerrar um ano com R$ 8 bilhões em empréstimos e elevar esse valor para R$ 12 bilhões no final de 2007.

A carteira de micro e pequenas empresas da instituição encerrou novembro em R$ 24 bilhões, montante que deve chegar a R$ 30 bilhões no fechamento do próximo ano, nos cálculos do vice-presidente do BB. "A entrada em vigor da lei geral das micro e pequenas empresas trará para formalidade uma grande quantidade de empresas, que demandarão por crédito", estima Lima Neto.

A base de clientes do banco no segmento é de 1,504 milhão de empresas, número que deverá ser ampliado para 2 milhões em 2007, segundo o executivo. As reduções nos juros são válidas para duas linhas - Proger Urbano e BNDES Finame -, válidas para investimentos e compra de máquinas e equipamentos.

Na primeira, as taxas mensais caem de TJLP + 5,46% para TJLP + 5,27%. Na linha Finame, a redução será de TJLP + 6,50% ao mês para TJLP + 5,50% ao mês.

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