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6 empreendedores dão dicas para aliviar o estresse

De poker a yoga, os empresários contam o que fazem para aliviar as tensões e até melhorar o negócio

De pernas para o ar (sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2012 às 09h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h24.

São Paulo – Feriado é um dia para deixar os compromissos e preocupações para depois e fazer um passeio diferente ou viajar. Mas a regra para empreendedores é um pouco diferente. Mesmo sem as portas abertas, as pequenas empresas continuam sendo preocupação do dono. Nas raras horas vagas, os empresários aproveitam para fazer atividades que ajudam a aliviar o estresse e aproveitam o momento de lazer até para ter novas ideias e melhorar o negócio. O efeito do lazer na mente empreendedora pode ser poderoso. Veja a seguir as dicas de seis empreendedores para aliviar as tensões e até melhorar o negócio.
  • 2. Alex Vicintin, da Plura: escalada

    2 /7(Divulgação)

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    Alex Vicintin, da Plura, não tem hobbies “comuns”. Ele gosta de criar corais em aquários, cuidar de orquídeas, correr grandes distâncias e fazer escaladas. “Acho que é inevitável o cruzamento entre hobby e vida profissional”, diz. Mais do que relaxar, ele usa o esporte para superar seus limites. “Tenho como princípio estabelecer metas difíceis de serem alcançadas e que exigem muito, mas muito preparo tanto físico quanto emocional. Passeio no parque não faz minha cabeça. O que me agrada é disputar comigo mesmo e vencer ou perder. A mesma motivação que tenho para correr uma ultramaratona ou escalar uma montanha é a que me leva a criar novos negócios”, explica.
  • 3. Gustavo Caetano, da Samba Tech: videogame

    3 /7(Germano Lüders/EXAME.com)

  • O interesse de Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech, em games era tanto que ele começou a empreender com uma empresa que vendia jogos para celular. “No meu caso, é o que mais funciona para desligar dos problemas e acalmar a mente da avalanche de informações que a gente lida diariamente”, diz. A chance de usar o videogame para desestressar foi estendida aos funcionários da companhia. “Além de ter os consoles em casa, eu trouxe esse espírito pra a empresa. Temos o Xbox 360 liberado para os funcionários que adoram jogar uma "partidinha" para tirar o estresse e se divertir com os amigos”, conta.
  • 4. Rodrigo Geammal, da Elos Cross Marketing: poker

    4 /7(Divulgação/Acervo pessoal)

    Há oito anos, Rodrigo Geammal, que é diretor executivo da agência Elos Cross Marketing, se reúne com amigos da faculdade pelo menos uma vez por semana para jogar poker. “Poker é o meu hobby favorito depois de uma semana produtiva, mas também muito cansativa de trabalho, e virou um marco na minha vida”, conta. Segundo ele, os jogos surgiram como uma forma de manter contato com os colegas de classe depois do final do curso, mas acabaram virando uma ótima maneira de aliviar as tensões do dia a dia. “A ideia nunca foi ser profissional, mas uma forma de colocar o papo em dia e dar boas risadas com os amigos”, diz. A “terapia”, como chama, ajuda a esfriar a cabeça para pensar em novidades. “O importante é o bom papo e espairecer a cabeça de uma forma descontraída”, explica.
  • 5. Marcel Magalhães, da UNS Idiomas: kart

    5 /7(Divulgação/Acervo pessoal)

    O presidente e fundador da UNS Idiomas Marcel Magalhães adorava jogar futebol com os amigos até que um problema nos joelhos impediu que ele continuasse a praticar o esporte. Foi então que ele elegeu a corrida de kart como hobby. “Sempre gostei de velocidade e precisava praticar um esporte que não sobrecarregasse meus joelhos”, conta. Um ano e meio depois, o envolvimento com o hobby acabou virando negócio. “Desde então relaciono a velocidade com o principal produto da UNS Idiomas e atualmente corro pela equipe Moderfast, patrocinada pela UNS Idiomas e pela TNT. Meu lazer é também minha fonte de inspiração, uma verdadeira terapia”, diz.
  • 6. Luiz Augusto, da Media Factory: música

    6 /7(Divulgação/Acervo pessoal)

    Antes de entrar para o universo das empresas de tecnologia, Luiz Augusto, diretor de inovação da Media Factory, tocava piano e começou a cursar faculdade de música – em paralelo com o curso de física. O interesse por informática cresceu e a música perdeu espaço na rotina depois que ele abriu seu primeiro negócio. “Foi um crescimento muito rápido e a música acabou ficando de lado”, conta. O negócio foi vendido e a chance de voltar a ser dedicar ao hobby ressurgiu e permanece até hoje. “Continuo tocando piano pelo menos uma hora por dia e ouvindo muita música. A música sempre me ajudou a desenvolver um dom: a criação. A criatividade que utilizo na hora de compor novos arranjos é a mesma que levo para dentro do escritório na hora de solucionar problemas do dia a dia e criar soluções inovadoras”, diz.
  • 7. Daniela Bouissou, do go2Doc: yoga

    7 /7(Divulgação/Acervo pessoal)

    Informações, decisões, funcionários. Para a sócio-fundadora da go2Doc, Daniela Bouissou, faz parte da vida do empreendedor lidar com várias coisas ao mesmo tempo. “Nós nos envolvemos ao longo do dia com um turbilhão de assuntos que vão desde decisões macro estratégicas sobre o negócio à compra de suprimentos de escritório. Tudo isso sob o prisma de uma grande dose de incerteza que está naturalmente associada à inovação”, diz. Para acabar com a angústia gerada por tanta incerteza, Daniela aproveita o tempo livre para praticar yoga e meditar. “Ajuda a acalmar o caos dos impulsos e dos pensamentos. A prática é muito relaxante, me faz sentir renovada, melhora minha produtividade e aumenta a capacidade de concentração e foco, necessários na tomada de decisões”, explica.
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