3 dicas para gerenciar as dívidas da sua empresa
Especialista explica que uma das maneiras é fazer um orçamento anual que detalhe as expectativas de crescimento das receitas e despesas do negócio
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2012 às 09h36.
Como gerenciar melhor as dívidas da empresa?
Respondido por Rodrigo Zeidan, especialista em finanças
A ideia de muitos empresários de que a pequena empresa deve ter poucas dívidas está errada. Toda empresa apresenta uma série de dívidas para que possa sobreviver, seja com funcionários, fornecedores, bancos e com o próprio empreendedor , pois a empresa nasce, normalmente, com capital do próprio empresário(a). Mas para que as contas não saiam do controle é preciso prestar atenção em alguns aspectos.
1. Escolha bem suas dívidas
A palavra dívida está normalmente associada a empréstimos bancários que, no Brasil, são caros e com prazo curto. Contudo, a carteira de dívidas de uma empresa é mais ampla e, para a sobrevivência da empresa, é importante que o empresário se preocupe em escolher bem as dívidas que vai contrair para que seu negócio decole. Compare taxas de juros e prazos para decidir.
2. Foque em qualidade e não em quantidade
Uma das formas mais simples de reduzir o peso das dívidas sobre o fluxo de caixa da empresa é avaliar a qualidade das dívidas, em termos de prazo de amortização e juros. Assim, dívidas de longo prazo, como financiamentos pelo BNDES, devem ser priorizadas, enquanto empréstimos de curto prazo com altas taxas devem ser evitados.
Não existe somente uma regra para mudar a qualidade da carteira de dívidas de uma empresa: buscar linhas de longo prazo pode ser uma saída, assim como negociar prazos e taxas com gerentes de bancos comerciais, estender prazos com fornecedores ou antecipar receitas. O que importa é o empreendedor analisar os custos e benefícios de cada forma de financiamento, sabendo calcular com precisão a taxa de juros de cada alternativa.
3 – Faça planejamentos e orçamentos
Normalmente, as necessidades de capital de uma empresa podem ser divididas em dois tipos: capital para manter as operações da empresa e para fazer investimentos em expansão da capacidade. Em ambos os casos, as necessidades de capital podem ser previstas através de um orçamento anual que detalhe as expectativas de crescimento das receitas e despesas, além dos desembolsos a serem feitos em novos investimentos.
Assim, o empreendedor pode antever suas necessidades de crédito e pode negociar com bancos linhas de crédito que possam suprir eventuais necessidades de capital de giro. Com um bom orçamento, um empresário dificilmente é pego desprevenido em relação às necessidades financeiras de sua empresa.
Como gerenciar melhor as dívidas da empresa?
Respondido por Rodrigo Zeidan, especialista em finanças
A ideia de muitos empresários de que a pequena empresa deve ter poucas dívidas está errada. Toda empresa apresenta uma série de dívidas para que possa sobreviver, seja com funcionários, fornecedores, bancos e com o próprio empreendedor , pois a empresa nasce, normalmente, com capital do próprio empresário(a). Mas para que as contas não saiam do controle é preciso prestar atenção em alguns aspectos.
1. Escolha bem suas dívidas
A palavra dívida está normalmente associada a empréstimos bancários que, no Brasil, são caros e com prazo curto. Contudo, a carteira de dívidas de uma empresa é mais ampla e, para a sobrevivência da empresa, é importante que o empresário se preocupe em escolher bem as dívidas que vai contrair para que seu negócio decole. Compare taxas de juros e prazos para decidir.
2. Foque em qualidade e não em quantidade
Uma das formas mais simples de reduzir o peso das dívidas sobre o fluxo de caixa da empresa é avaliar a qualidade das dívidas, em termos de prazo de amortização e juros. Assim, dívidas de longo prazo, como financiamentos pelo BNDES, devem ser priorizadas, enquanto empréstimos de curto prazo com altas taxas devem ser evitados.
Não existe somente uma regra para mudar a qualidade da carteira de dívidas de uma empresa: buscar linhas de longo prazo pode ser uma saída, assim como negociar prazos e taxas com gerentes de bancos comerciais, estender prazos com fornecedores ou antecipar receitas. O que importa é o empreendedor analisar os custos e benefícios de cada forma de financiamento, sabendo calcular com precisão a taxa de juros de cada alternativa.
3 – Faça planejamentos e orçamentos
Normalmente, as necessidades de capital de uma empresa podem ser divididas em dois tipos: capital para manter as operações da empresa e para fazer investimentos em expansão da capacidade. Em ambos os casos, as necessidades de capital podem ser previstas através de um orçamento anual que detalhe as expectativas de crescimento das receitas e despesas, além dos desembolsos a serem feitos em novos investimentos.
Assim, o empreendedor pode antever suas necessidades de crédito e pode negociar com bancos linhas de crédito que possam suprir eventuais necessidades de capital de giro. Com um bom orçamento, um empresário dificilmente é pego desprevenido em relação às necessidades financeiras de sua empresa.