Negócios

Venda do Bompreço está prestes a ser anunciada, dizem executivos

A holandesa Ahold está prestes a anunciar a venda da rede nordestina Bompreço para a americana Wal-Mart, a maior rede varejista do mundo com vendas de 244 bilhões de dólares em 2003, de acordo com executivos próximos às negociações ouvidos pelo Portal EXAME. Segundo eles, é provável que o anúncio saia nos primeiros dias de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A holandesa Ahold está prestes a anunciar a venda da rede nordestina Bompreço para a americana Wal-Mart, a maior rede varejista do mundo com vendas de 244 bilhões de dólares em 2003, de acordo com executivos próximos às negociações ouvidos pelo Portal EXAME. Segundo eles, é provável que o anúncio saia nos primeiros dias de março. A venda do Hipercard, operação de cartões de crédito da rede com 2,2 milhões de associados - e que responde por cerca de 90% das vendas do Bompreço- teria sido fechada separadamente, com o Unibanco.

A venda da rede sergipana G. Barbosa, adquirida pelo Bompreço em 2001, ainda não foi definida. Em dezembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu que só aprovaria a compra do G. Barbosa pelo Bompreço se o Ahold vendesse 16 das 32 lojas da rede. A Ahold ainda não cumpriu a decisão do conselho. Esse seria, segundo executivos próximos às negociações, o motivo que teria atrasado até agora a transação.

A venda do Bompreço é essencial para a Ahold, que é investigada por fraude contábil na Europa e tem uma dívida de 11 bilhões de euros para quitar. As operações da empresa no Peru, Chile e Paraguai já foram vendidas com o mesmo objetivo.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Copo térmico, lancheiras, franquias e memes: quais são os próximos passos da Stanley no Brasil

Eles ajudam qualquer empresa a nunca mais atrasar uma conta — e devem movimentar R$ 500 mi em 2024

Como esta empresa de SC levantou R$ 820 milhões no maior aporte em startups do ano

Ele trabalhou 20 horas por dia para criar um super app que vale US$ 14 bilhões