Terceirizados da Petrobras entram em greve em Cubatão
De acordo com o presidente do Sintracomos o início da greve foi decidido em assembleia realizada na noite de quarta-feira e teve adesão de 90% da categoria
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2011 às 16h58.
Santos, SP - Cerca de seis mil trabalhadores de 18 empreiteiras que prestam serviços à refinaria da Petrobras Presidente Bernardes (RPBC) e à empresa Carbocloro, em Cubatão, na Baixada Santista, entraram em greve hoje por tempo indeterminado. Os operários reivindicam reajuste salarial de 12% e melhores condições de segurança no trabalho.
De acordo com o presidente do Sintracomos, Geraldino Cruz Nascimento, o início da greve foi decidido em assembleia realizada na noite de quarta-feira e teve adesão de 90% da categoria, que se reuniu em uma manifestação em frente ao portão 20 da refinaria da Petrobras às 7 horas de hoje. "Eles não estão querendo negociar então decidimos não esperar mais e cruzar os braços, acho que só chegaremos a um acordo na Justiça mesmo", disse ele, que acredita que a reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) deverá acontecer na próxima semana.
A categoria quer reajuste salarial de 12%, pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de um salário nominal mais 30% e vale-refeição de R$ 13; mas as empreiteiras ofereceram reajuste de 9,75%, PLR de um salário e vale-refeição de R$ 12. "Também estamos pedindo melhores condições de segurança, porque desde a semana passada, quando morreu um trabalhador da empresa LM em um incêndio na refinaria da Petrobras em São José dos Campos, todos os trabalhadores aqui ficaram mais preocupados ainda", completa o sindicalista.
A Petrobras afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa, que não vai se manifestar sobre a greve e que a produção da RBPC não foi afetada com a paralisação.
Santos, SP - Cerca de seis mil trabalhadores de 18 empreiteiras que prestam serviços à refinaria da Petrobras Presidente Bernardes (RPBC) e à empresa Carbocloro, em Cubatão, na Baixada Santista, entraram em greve hoje por tempo indeterminado. Os operários reivindicam reajuste salarial de 12% e melhores condições de segurança no trabalho.
De acordo com o presidente do Sintracomos, Geraldino Cruz Nascimento, o início da greve foi decidido em assembleia realizada na noite de quarta-feira e teve adesão de 90% da categoria, que se reuniu em uma manifestação em frente ao portão 20 da refinaria da Petrobras às 7 horas de hoje. "Eles não estão querendo negociar então decidimos não esperar mais e cruzar os braços, acho que só chegaremos a um acordo na Justiça mesmo", disse ele, que acredita que a reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) deverá acontecer na próxima semana.
A categoria quer reajuste salarial de 12%, pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de um salário nominal mais 30% e vale-refeição de R$ 13; mas as empreiteiras ofereceram reajuste de 9,75%, PLR de um salário e vale-refeição de R$ 12. "Também estamos pedindo melhores condições de segurança, porque desde a semana passada, quando morreu um trabalhador da empresa LM em um incêndio na refinaria da Petrobras em São José dos Campos, todos os trabalhadores aqui ficaram mais preocupados ainda", completa o sindicalista.
A Petrobras afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa, que não vai se manifestar sobre a greve e que a produção da RBPC não foi afetada com a paralisação.