Telpart consegue crescimento do lucro na Telemig e na Amazônia Celular

A Telpart Participações S/A fechou 2003 registrando um crescimento importante em duas controladas: a Telemig Celular encerrou o ano com um lucro líquido de 148,1 milhões de reais, valor 118% superior ao de 2002, e a Amazônia Celular lucrou 3,8 milhões de reais, ante um prejuízo de 24 milhões registrado em 2002.
Segundo a empresa, a Telemig conseguiu se manter na liderança com 58% do mercado na área em que atua, de 16 milhões de habitantes. O Ebitda (resultado operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) chegou a 489,5 milhões de reais, o equivalente a 49% da receita líquida de serviços em 2003. Isso representa um aumento de 24% em relação a 2002.

A dívida total da operadora mineira somava 489,1 milhões de reais em dezembro. Apesar de 76,1% estar em moeda estrangeira, esse passivo não é visto pela empresa como sujeito a risco cambial, já que todo o valor está protegido por operações de hedge.

A Amazônia Celular também manteve a liderança com 43,3% de participação na área em que atua (os Estados de Roraima, Amazonas, Amapá, Pará e Maranhão), também com 16 milhões de habitantes. O Ebitda em 2003 alcançou 149,7 milhões de reais, resultado 11,2% superior ao do ano anterior. Ele foi o "maior já apurado pela companhia", segundo comunicado oficial da Amazônia Celular. A maior parte (74%) da dívida de 254,1 milhões da operadora estava em moeda estrangeira no final do quarto trimestre. Quase todo passivo com risco cambial (90%) estava protegido por operações de hedge.

A migração das duas empresas para a tecnologia GSM foi aprovada pelos acionistas em fevereiro e custará entre 200 milhões e 350 milhões de reais na Telemig e de 80 milhões a 140 milhões de reais na Amazônia Celular. A Telpart tem como acionistas o banco Opportunity e investidores institucionais.