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Sadia transfere fábrica de SP para o PR e demite 350 funcionários

A Sadia anunciou nesta quarta-feira (30/7) um plano de reestruturação que inclui a transferência gradual das linhas de produção na Zona Oeste da capital paulista para a fábrica de Ponta Grossa (PR). A mudança prevê a demissão de 350 funcionários em São Paulo e a contratação de novos trabalhadores no Paraná. O contingente a ser […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Sadia anunciou nesta quarta-feira (30/7) um plano de reestruturação que inclui a transferência gradual das linhas de produção na Zona Oeste da capital paulista para a fábrica de Ponta Grossa (PR). A mudança prevê a demissão de 350 funcionários em São Paulo e a contratação de novos trabalhadores no Paraná. O contingente a ser reduzido representa 1,03% do efetivo total da empresa, de 33 882 funcionários. A Sadia é controlada pela família de Luis Fernando Furlan, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Em nota oficial, a empresa informou que estuda um plano diferenciado de dispensa que possa amenizar os efeitos da perda do emprego para os funcionários de São Paulo. A Sadia considera as demissões inevitáveis porque não possui nenhuma planta industrial em São Paulo onde possa recolocar os funcionários. Os demissionários já foram informados e, a partir de setembro, serão gradualmente dispensados. A unidade paulistana deixará de produzir pratos prontos e sobremesas congeladas.

A fábrica em São Paulo se tornou inviável, segundo divulgou a Sadia: localização inadequada, complexidade e encarecimento da infra-estrutura básica para expansão, trânsito de seus veículos pesados em uma área que se tornou residencial e dificuldades logísticas de fornecimento de matérias-primas foram alguns dos inúmeros fatores que motivaram a desativação.

De dezembro de 2000 a junho de 2003, a Sadia gerou 5 037 novos empregos, com um acréscimo de cerca de 17% na sua força de trabalho, passando de 28 845 a 33 882 empregados. As contrações atenderam à expansão das operações, voltadas ao crescimento do mercado interno e, principalmente, à evolução das exportações, que já representam mais de 43% de seu faturamento total.

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