Petrobras pode vender refinaria no Japão, diz Gabrielli
A refinaria Nansei Sekiyu, que está em Okinawa, no Japão, pode estar entre os ativos que serão vendidos pela companhia.
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2011 às 09h40.
Londres - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje que a refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa (Japão), poderá estar entre os ativos que serão vendidos pela companhia. "Mas a decisão ainda não foi tomada", disse o executivo, em entrevista à imprensa, em Londres, após participar do evento Oil & Money, promovido pela Energy Intelligence e o International Herald Tribune.
A Petrobras anunciou neste ano a estratégia de fazer desinvestimentos no valor total de US$ 13 bilhões. Gabrielli reforçou que a maior parte estará fora do País e que o pré-sal não faz parte da lista. O executivo acredita que a estatal não terá dificuldades para encontrar compradores, mesmo em meio à crise financeira internacional. "A crise não é de liquidez. Há grande montante de recursos à disposição. O que temos são compradores seletivos para os melhores projetos", disse.
Gabrielli reiterou que o plano contempla a possibilidade de três tipos de operações: redução da parte que a Petrobras financia em empreendimentos, venda efetiva de participação em empresas e o farm-out (venda de participação em blocos sob sua concessão).
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que a empresa não tem necessidade de captações neste momento. "Não precisamos ir ao mercado agora, temos liquidez", disse, durante entrevista. Ainda assim, ele afirmou que está observando as condições - o mercado de dólar segue aberto, mas o de euro, não. "Se tiver boa janela, poderemos inaugurar operação em euro. Olhamos para todas as oportunidades de moedas", disse.
Segundo Barbassa, hoje o crédito corporativo se apresenta como alternativa aos investidores, fortemente preocupados com a situação da dívida soberana externa.
Londres - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje que a refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa (Japão), poderá estar entre os ativos que serão vendidos pela companhia. "Mas a decisão ainda não foi tomada", disse o executivo, em entrevista à imprensa, em Londres, após participar do evento Oil & Money, promovido pela Energy Intelligence e o International Herald Tribune.
A Petrobras anunciou neste ano a estratégia de fazer desinvestimentos no valor total de US$ 13 bilhões. Gabrielli reforçou que a maior parte estará fora do País e que o pré-sal não faz parte da lista. O executivo acredita que a estatal não terá dificuldades para encontrar compradores, mesmo em meio à crise financeira internacional. "A crise não é de liquidez. Há grande montante de recursos à disposição. O que temos são compradores seletivos para os melhores projetos", disse.
Gabrielli reiterou que o plano contempla a possibilidade de três tipos de operações: redução da parte que a Petrobras financia em empreendimentos, venda efetiva de participação em empresas e o farm-out (venda de participação em blocos sob sua concessão).
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que a empresa não tem necessidade de captações neste momento. "Não precisamos ir ao mercado agora, temos liquidez", disse, durante entrevista. Ainda assim, ele afirmou que está observando as condições - o mercado de dólar segue aberto, mas o de euro, não. "Se tiver boa janela, poderemos inaugurar operação em euro. Olhamos para todas as oportunidades de moedas", disse.
Segundo Barbassa, hoje o crédito corporativo se apresenta como alternativa aos investidores, fortemente preocupados com a situação da dívida soberana externa.