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Petrobras é boa opção de investimento no longo prazo, diz corretora

Ágora espera crescimento na produção da estatal e recuperação dos preços do petróleo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Apesar de a crise internacional ter derrubado as cotações do barril de petróleo para menos de 40 dólares, a corretora Ágora acredita em uma recuperação de longo prazo nos patamares de preço e no aumento na produção da Petrobras. Por esses motivos, a Ágora recomenda a compra das ações da estatal.

Além disso, a corretora revisou para cima seu preço-alvo para as ações preferenciais ( PETR4 ) da companhia. O valor projetado para o fim de 2009 passou de 31,30 reais para 39,00 reais por ação. Nesta segunda-feira (06/04), os papéis fecharam em queda de 0,36%, negociados a 30,29 reais.

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Apesar dos analistas explicarem que 2009 deve ser um ano difícil para a estatal, por causa do menor nível do preço do barril de óleo bruto, a expectativa é que o plano de negócios traga crescimento às operações em longo prazo.

"A Petrobras espera obter um crescimento médio de 8,8% ao ano na sua produção total de petróleo e gás natural entre 2008 e 2013 e de 7,5% ao ano entre 2008 e 2020, o que certamente é um diferencial entre as empresas do setor", destacaram.

Na visão da Ágora, a produção nacional de óleo bruto deve crescer 7,8% em 2009 e o preço médio projetado para o barril no ano é de 53 dólares, chegando a 65 dólares em 2010. Conforme reforçou, a Petrobras já assegurou boa parte dos recursos que precisaria captar, principalmente junto ao BNDES.

"A ajuda do BNDES está sendo fundamental para a elevação dos investimentos em 2009 e 2010 em função das dificuldades de obtenção de crédito externo", explicou.

Os números operacionais e financeiros da companhia, porém, devem seguir mostrando os impactos da crise. O lucro líquido, por exemplo, deve cair 40,7% neste ano, chegando a 19,6 bilhões de reais, enquanto o Ebtida (lucro após impostos) terá uma redução de 15,5%.

Quanto à regulação para a região do pré-sal, a corretora acredita na manutenção dos atuais contratos para as áreas já licitadas, além do estabelecimento da partilha de produção para as novas concessões.

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