Patrimar Engenharia aposta em casas para a classe média

Voltada para a Classe A e B, a Patrimar Engenharia, de Belo Horizonte, segue os passos da Construtora Líder, e de outras concorrentes, e aposta num novo segmento de mercado: o de habitações de classe média.

Para tanto ela criou a construtora Novolar, que já está lançando, esta semana, o seu primeiro empreendimento: o edifício Nashville. Ele irá gerar 5,25 milhões de reais em vendas. Sem abrir mão da qualidade, queremos distinguir os mercados de atuação de cada empresa para atendê-los dentro de suas necessidades , diz Marcelo Martins, diretor da Patrimar Engenharia.

Segundo ele, apesar da Novolar ter sido criada há mais de um ano e de se registrar grande demanda por empreendimentos de média renda, foi preciso esperar para o lançamento do primeiro empreendimento. Conforme suas pesquisas, boas opções de financiamentos são fatores decisivos de compra para o público que a nova construtora vai atender. No ano passado, a Caixa Econômica Federal suspendeu várias linhas de crédito para a classe média. Só agora, está retomando os financiamentos e estendendo os prazos. Por isso, adiamos um pouco a entrada da Novolar no mercado .

A Patrimar se sentiu ainda mais encorajada com a liberação dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para os financiamentos da Caixa. Em Belo Horizonte, o edifício Nashville será o primeiro empreendimento que permitirá aos mutuários a utilização deste tipo de financiamento.

Com isso, os clientes que optarem por este investimento podem financiar até 95% do valor do Nashville, em até 168 meses, com utilização imediata do FGTS. O saldo devedor não tem correção monetária e as parcelas mensais são decrescentes. A obra é supervisionada e tem o seguro de término da obra garantido pela Caixa.

O edifício Nashville, de duas torres com oito pavimentos e quatro apartamentos por andar, terá habitações com preços variando entre 79 mil a 88 mil reais. Os apartamentos têm 71 metros quadrados, três quartos, suíte, sala para dois ambientes, varanda, copa/cozinha e área de serviço. Como as pesquisas apontaram que moradores deste tipo de imóvel preferem as diaristas às empregadas, a construtora optou por não colocar dependência no apartamento.