Acompanhe:
seloNegócios

Oi tem prejuízo líquido de R$ 3,5 bilhões no 1º trimestre

Venda de ativos permitiu que tele carioca reduzisse perdas pela metade

Modo escuro

Continua após a publicidade
Oi Telefonia (Paulo Whitaker/Reuters)

Oi Telefonia (Paulo Whitaker/Reuters)

A
Agência O Globo

Publicado em 13 de maio de 2021 às, 08h19.

Última atualização em 13 de maio de 2021 às, 09h41.

A Oi, empresa em recuperação judicial, encerrou o primeiro trimestre de 2021 com prejuízo líquido consolidado de R$ 3,508 bilhões, redução de 44% em relação a perda obtida um ano antes, de R$ 6,253 bilhões. A perda atribuída aos acionistas controladores foi de R$ 3,504 bilhões no período, ante prejuízo de R$ 6,280 bilhões visto entre janeiro e março de 2020.

A Oi registrou prejuízo de R$ 3,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano. A perda representa uma queda de 44,2% em relação às perdas de R$ 6,2 bilhões no mesmo período do ano passado. Contribuiu para o resultado a venda de ativos como data centers e torres, que gerou a entrada de R$ 1,1 bilhão no caixa da tele.

Em processo de recuperação judicial, a tele carioca vem vendendo ativos para sair da crise. A empresa vendeu a sua operação móvel para os rivais Claro, Vivo e TIM por R$16,5 bilhões, mas o negócio está em análise pelo governo. A companhia também está em negociação com o BTG para vender parte de sua rede de fibra óptica.

Com a crise da Covid, a receita liquida no primeiro trimestre marcou R$ 4,4 bilhões, redução de 6,2% ante o inicio de 2020. A geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda, ficou em R$ 1,1 bilhão, queda de 26,7% em relação ao inicio do ano passado.

Segundo a Oi, a crise gerada pela pandemia reduziu os negócios, afetando o crescimento das receitas da empresa. A tele destacou que "empresas e governos solicitaram redução de preços ou mesmo o cancelamento dos serviços prestados".

A tele mostrou preocupação com menos investimentos em tecnologia. "Já as receitas de TI, que são o foco da companhia, também foram impactadas, pois é natural que os clientes do segmento estejam aguardando um reaquecimento da economia para voltarem a investir em projetos de telecom", destacou a empresa.

A Oi citou as quedas no número de clientes corporativos e de usuários pré-pagos como fatores principais de queda na receita. Assim, a empresa chegou ao fim de março com 53,8 milhões de clientes, alta de 2,2%, que foi puxada pelo crescimento de usuários móveis pós-pagos, mas que não compensou as perdas.

A empresa chegou ainda no fim de março com dívida de R$ 25,1 bilhões, alta de 38,8% em relação ao mesmo mês de 2020. A Oi citou o aumento de provisões judiciais e avanço do dólar frente ao real.

Últimas Notícias

Ver mais
Véspera de PCE, taxa de desemprego e novo grupamento da Oi: 3 assuntos que movem o mercado
seloMercados

Véspera de PCE, taxa de desemprego e novo grupamento da Oi: 3 assuntos que movem o mercado

Há 5 horas

Rumo tem lucro líquido de R$ 1 Mi no 4º trimestre de 2023
seloMercados

Rumo tem lucro líquido de R$ 1 Mi no 4º trimestre de 2023

Há 16 horas

Lucro da Oncoclínicas cai no trimestre, mas supera expectativas
Exame IN

Lucro da Oncoclínicas cai no trimestre, mas supera expectativas

Há 18 horas

JBS (JBSS3) fecha 4º tri com lucro de R$ 82,6 milhões
seloMercados

JBS (JBSS3) fecha 4º tri com lucro de R$ 82,6 milhões

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais