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OHL investirá 4,2 bilhões de reais nas estradas federais

Agora formalmente responsável pelas cinco rodovias que obteve em leilão, a empresa deve construir novas pistas e reforçar os sistemas de segurança

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

No dia em que recebeu oficialmente a concessão das cinco rodovias federais conquistadas no leilão de outubro de 2007, a espanhola OHL anunciou investimentos de 4,2 bilhões de reais, entre 2008 e 2012, nas estradas que passou a administrar.

Entre as rodovias que migraram para o controle da empresa, as duas mais movimentadas devem ser a Fernão Dias (BR-381), com 562 quilômetros entre Belo Horizonte e São Paulo, e a Régis Bittencourt (BR-116), nos 401 quilômetros, entre Curitiba e a capital paulista. Também fazem parte da lista a BR-101, com 320 quilômetros no Rio de Janeiro (da Ponte Rio-Niterói até a divisa com o Espírito Santo), o trecho da BR-116 que vai de Curitiba até a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul (com 412 quilômetros) e os 383 quilômetros de trechos da BR-116, BR-376 e BR-101 que formam o corredor entre Curitiba e Florianópolis.

Juntas, as estradas acrescentam 2078 quilômetros aos 1147 quilômetros de estradas estaduais que a OHL já administrava na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e fizeram da empresa a maior concessionária de rodovias do país, com uma malha mais de duas vezes maior do que a da antiga líder, a CCR, que hoje detém 1.452 km de vias.

Todos as cinco estradas passarão, até agosto de 2008, mês em que os pedágio começam a operar, por obras emergenciais de pavimentação das pistas, colocação de placas, pintura de faixas de rolamento, iluminação e dispositivos de segurança.  

De agosto em diante, passam a operar os serviços de atendimento aos usuários, incluindo socorro médico em acidentes e serviço de guincho. A empresa também deve construir sete postos de fiscalização da ANTT e reformar 31 postos da Polícia Rodoviária Federal.

A OHL ainda promete instalar sistemas de circuito fechado de TV ao longo das estradas, além de formar equipes de vigilantes para rondas e brigadas de combate a incêndio.

Na Régis Bittencourt, a concessionária prevê duplicar um dos trechos com maior freqüência de engarrafamentos, o da Serra do Cafezal. Segundo a empresa, a obra é complexa e exigirá diversas licenças ambientais para ser executada. Na mesma estrada, a OHL construirá o Contorno Norte de Curitiba, instalará, 50 passarelas e pavimentará uma terceira pista, ao longo de 104 quilômetros.

Já a Fernão Dias passará a contar com o Contorno de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e com a terceira faixa em 88 quilômetros de via.

Outros contornos em vista são o de Florianópolis, no corredor entre Curitiba e a capital catarinense, e o de Campos, no trecho da BR-101 que passa pelo norte fluminense.  

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