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O tamanho do rabo

Leia abaixo mais trechos do livro Matarazzo de Ronaldo Costa Couto. Mesma época, mesmo local. Matarazzo comanda a rotineira reunião dos domingos de manhã com dirigentes e gerentes, quando o telefone toca. Ele mesmo atende. É o senhor Layre, funcionário. Notícia ruim: perda de uma partida de 120 toneladas de sal, por contato com açúcar […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Leia abaixo mais trechos do livro Matarazzo de Ronaldo Costa Couto.

Mesma época, mesmo local. Matarazzo comanda a rotineira reunião dos domingos de manhã com dirigentes e gerentes, quando o telefone toca. Ele mesmo atende. É o senhor Layre, funcionário. Notícia ruim: perda de uma partida de 120 toneladas de sal, por contato com açúcar mascavo durante o transporte. Ouve, despede-se calmamente, põe o telefone no gancho. Era a quinta vez que recebia a mesma notícia nas últimas 24 horas. Apenas o total da perda variava. Diminuía bastante a cada telefonema. Matarazzo:

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Isso está me lembrando uma história que contavam em Castellabate. Chegou lá um vigário muito santo, mas com o defeito de exagerar nos sermões. Como não conseguia evitar, encarregou o coroinha de puxar-lhe a batina toda vez que exagerasse. Certo domingo, missa solene, igreja cheia, ele garantiu que o diabo aparece sob a forma de serpente, cabrito, gato e até cachorro. "Um cachorrão com um rabo de um quilômetro ou mais!", explicou. O menino puxou a batina, o vigário baixou para oitocentos metros. Novo puxão, rabo de quinhentos metros. Outro, cem metros. Mais um, dez metros. Ainda outro, dois metros. O coroinha então puxou bem forte. "Na verdade, meus irmãos, o diabo aparece como um cachorro sem rabo". E baixinho para o coroinha: "Te peguei, hein?!".

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