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Petrobras dobrará de tamanho em sete anos, diz Graça Foster

As projeções apresentadas por Foster indicam que produção brasileira de petróleo saltará dos 2,2 mi de barris equivalentes por dia em 2012 para 5,7 mi em 2020


	A presidente da estatal ressaltou o volume de investimentos em pesquisa e desenvolvimento que “foram expressivos” no período e importantes para o alcance das metas
 (Agência Petrobras/Divulgação)

A presidente da estatal ressaltou o volume de investimentos em pesquisa e desenvolvimento que “foram expressivos” no período e importantes para o alcance das metas (Agência Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 20h13.

Rio de Janeiro - A presidente da Petrobras (PETR4), Graça Foster, disse hoje (7), que a estatal vai dobrar de tamanho até 2020. A previsão foi anunciada em palestra durante a conferência internacional de tecnologia offshore (Offshore Technology Conference - OTC) em Houston, nos Estados Unidos.

As projeções apresentadas por Graça Foster indicam que a produção brasileira de petróleo saltará dos 2,2 milhões de barris equivalentes (petróleo e gás natural) por dia em 2012 para 5,7 milhões em 2020, considerando-se a produção da Petrobras e das empresas a ela consorciadas.

Graça Foster apontou a região do pré-sal da Bacia de Santos como a grande responsável por esse aumento. "Fizemos [Petrobras] 53 descobertas no Brasil nos últimos 14 meses. Só no pré-sal, foram 15", disse.

"As reservas da Petrobras têm potencial para dobrar de tamanho e atingir 31,5 bilhões de barris de óleo equivalente nos próximos anos (…) Não há dúvida de que os resultados são fruto dos investimentos da companhia, que cresceram 21,5% ao ano desde 2000 e atingiram US$ 42,9 bilhões em 2012”.

A presidente da estatal ressaltou o volume de investimentos em pesquisa e desenvolvimento que “foram expressivos” no período e importantes para o alcance das metas. “Nos últimos doze anos, os investimentos na área cresceram 18,3% ao ano; em 2012 atingiram US$ 1,1 bilhão. O plano de investimentos da Petrobras para o período de 2013 a 2017 é US$ 236,7 bilhões”, disse.

Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras, a presidente destacou o crescimento da demanda do mercado brasileiro, bem acima da média mundial. Entre 2000 e 2012, a demanda por gasolina no Brasil cresceu 73% contra 17% no mundo. No mesmo período, a demanda por diesel no país subiu 52%, enquanto o crescimento mundial foi 31%. "E a comparação quando falamos em querosene de aviação é ainda mais impressionante: enquanto no Brasil cresceu 58%, no mundo, caiu 3%", comparou a presidente.

Também participaram do painel o ministro do petróleo da Angola, José de Vasconcelos, o ministro da Indústria, Turismo e Investimentos do Canadá, David Ramsey e o diretor de exploração e produção da Pemex, Carlos Morales-Gil. O painel foi mediado pelo responsável pela programação da OTC, Gamal Hassan.

Segundo divulgou no Rio a assessoria de imprensa da estatal, a executiva apresentou a palestra O Futuro da Energia no Brasil: o Papel da Petrobras durante o painel Perspectivas no Mercado Global de Energia - Moldando o Futuro!, que reuniu cerca de 250 pessoas.

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