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Não há nenhuma chance de Telebras romper contrato com Viasat, diz ministro

STF manteve liminar que suspendeu contrato, a pedido do Sindisat, que reclama de falta de isonomia de mercado na concorrência para contratação do serviço

Telebras: companhia informou que a paralisia do satélite gera uma perda diária de R$ 800 mil (Luiz Aureliano/Site Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2018 às 18h35.

São Paulo - O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, descartou a possibilidade de a Telebras romper contrato com a empresa norte-americana Viasat para exploração do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação Estratégica (SGDC).

Nos últimos dias, o Supremo Tribunal Federal ( STF ) manteve a liminar que suspendeu a vigência do contrato em março, a pedido do Sindicato Nacional de Telecomunicações por Satélite (Sindisat), que reclama de falta de isonomia de mercado na concorrência para contratação do serviço.

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"Nenhuma chance de romper contrato com Viasat", disse Kassab, em entrevista à imprensa. "Estamos mostrando nossas razões junto ao Poder Judiciário. Temos convicção quanto à importância do projeto e à correção com que foi feito", completou.

Kassab considerou que, apesar da manutenção da liminar pelo STF, o parecer da ministra Carmem Lúcia sinalizou preocupação sobre a paralisação parcial dos serviços do satélite e sobre a necessidade de uma solução ágil.

"Estou bastante confiante de que vamos derrubar a liminar e o contrato com Viasat passará a vigorar", salientou o ministro.

A própria Telebras já informou que a paralisia do satélite gera uma perda diária de R$ 800 mil. O equipamento foi lançado ao custo de R$ 2,8 bilhões. O satélite tem uma parte das operações reservada ao uso militar - já em utilização - e outra civil, para prover internet rápida aos municípios do interior do País - parte que está paralisada devido à disputa comercial.

 

 

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