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Lucro da Sadia cresce 164% no primeiro semestre

São Paulo, 31 de julho (Portal EXAME) A Sadia fechou o primeiro semestre deste ano com um lucro líquido de 182,8 milhões de reais, um crescimento de 164,1% em relação a igual período do ano passado. O EBITDA (lucro operacional antes do resultado financeiro, depreciação, amortização e impostos) fechou em 226,2 milhões de reais, resultado […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

São Paulo, 31 de julho (Portal EXAME) A Sadia fechou o primeiro semestre deste ano com um lucro líquido de 182,8 milhões de reais, um crescimento de 164,1% em relação a igual período do ano passado. O EBITDA (lucro operacional antes do resultado financeiro, depreciação, amortização e impostos) fechou em 226,2 milhões de reais, resultado 18,3% superior ao do mesmo período do ano passado.

O crescimento reflete principalmente a expansão das exportações. Apesar das dificuldades impostas por medidas protecionistas, como a recente adoção de cotas pela Rússia, os volumes exportados cresceram e a empresa redirecionou a produção para novos mercados, aproveitando oportunidades como no Japão, que ergueu barreiras contra a carne de frango procedente da China.

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A receita com as vendas internacionais cresceram 54% no período, totalizando 1,22 bilhão de reais, e representaram 45,4% do faturamento bruto. As vendas externas de industrializados tiveram um incremento de 51,4% em volume e 120,7% em receita. As exportações de suínos cresceram 35% em volume e 66,3% em receita, enquanto que as exportações de aves evoluíram 5,5% em volume e 45,5% em receita.

A Europa respondeu por 35% de participação na receita de exportação; o Oriente Médio, por 24,7%; a Eurásia, por 20,1%; a Ásia, por 13,2%; os Terceiros Mercados, por 4,5% e as Américas, por 2,5%.

Apesar do cenário econômico adverso e dos elevados custos de insumos, que reduziram as margens em algumas categorias de produtos, a receita no mercado interno totalizou 1,46 bilhão reais, 18,4% superior à do primeiro semestre de 2002. Mas as vendas físicas caíram 5,6%, para um volume de 318,6 mil toneladas.

O aumento do lucro representou um retorno sobre o patrimônio líquido de 13,1%, contra os 5,8% registrados no primeiro semestre de 2002. Sob o impacto da elevação dos custos de seus principais insumos, a empresa não conseguiu repassar todos os acréscimos em seus custos aos preços de seus produtos. A margem bruta ficou em 26,1%.

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