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Lucro da MRV avança 42%, apesar de despesas e distratos

A MRV Engenharia viu seu lucro líquido avançar 42,1%, apoiado em vendas e lançamentos maiores, que compensaram o impacto de despesas e distratos

Equipe da MRV: a construtora e incorporadora teve lucro líquido de R$ 103 milhões (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 21h02.

Rio de Janeiro - A MRV Engenharia viu seu lucro líquido avançar 42,1 por cento no quatro trimestre na comparação anual, apoiado em vendas e lançamentos maiores, que compensaram o impacto de despesas e distratos no período.

A construtora e incorporadora teve lucro líquido de 103 milhões de reais no quarto trimestre ante 72 milhões de reais um ano antes.

A média das estimativas de analistas apontava lucro líquido de 112,7 milhões de reais. Em relação ao terceiro trimestre, porém, o lucro caiu 24 por cento.

Enquanto as despesas comerciais aumentaram 60,3 por cento (a 110 milhões de reais), as despesas gerais e administrativas subiram 22,1 por cento no quarto trimestre (a 79 milhões de reais).

"O ano de 2015 será de austeridade. A empresa orçou e vai cumprir um nível de despesas em 2015 menor do que 2014", disse à Reuters o copresidente da companhia, Rafael Menin.

Ele acrescentou que a MRV continua vendendo bem e que não haverá impacto desta redução de despesas, por exemplo, em canteiros de obras. "Não estamos vendo nenhum problema no nosso mercado", acrescentou.

O cancelamento de vendas (distratos) encerrou o quatro trimestre em 396,3 milhões de reais e representou 26,8 por cento das vendas líquidas. No trimestre anterior este percentual foi de 21,3 por cento, a 311,8 milhões de reais.

O aumento reflete a negócios anteriores realizadas fora do processo das vendas simultâneas (que condiciona venda de imóveis à aprovação do crédito pelo banco para o cliente), e as alterações na régua de crédito do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, disse a MRV.

"As vendas novas a partir do terceiro trimestre de 2014 com certeza terão um distrato menor com relação a vendas antigas", afirmou o executivo, referindo-se ao período em que a companhia completou a implantação do sistema. "A gente tem percebido que o distrato com vendas simultâneas é abaixo de um dígito", adicionou.

Segundo Menin, em 2015, os cancelamentos devem manter-se no mesmo patamar do ano passado, quando foram de 1,44 bilhão de reais, sobretudo por conta dos clientes fora do programa de vendas simultâneas e que ainda não foram desligados por uma questão de "tolerância" da empresa.

As vendas contratadas da MRV cresceram 20,5 por cento no quarto trimestre, na comparação anual, para 1,5 bilhão de reais, informou anteriormente a companhia.

Os lançamentos na mesma base de comparação subiram 23,3 por cento, para 4,3 bilhões de reais.

A receita operacional líquida total da empresa foi de 1,128 bilhão de reais entre outubro e dezembro, alta de 18,7 por cento na comparação ano a ano.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 142 milhões de reais entre outubro e dezembro, avanço de 7,2 por cento na mesma base de comparação.

A geração de caixa da empresa cresceu 46,5 por cento na comparação anual, a 238 milhões de reais. No acumulado de 2014, subiu 3,4 por cento, a 567 milhões de reais.

A entrega de chaves - que tem impacto direto sobre a geração de caixa - em 2014 cresceu 37 por cento em relação a 2013, chegando a 42.505 unidades, sendo 28.903 entregues com alguma antecedência.

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Rio de Janeiro - A MRV Engenharia viu seu lucro líquido avançar 42,1 por cento no quatro trimestre na comparação anual, apoiado em vendas e lançamentos maiores, que compensaram o impacto de despesas e distratos no período.

A construtora e incorporadora teve lucro líquido de 103 milhões de reais no quarto trimestre ante 72 milhões de reais um ano antes.

A média das estimativas de analistas apontava lucro líquido de 112,7 milhões de reais. Em relação ao terceiro trimestre, porém, o lucro caiu 24 por cento.

Enquanto as despesas comerciais aumentaram 60,3 por cento (a 110 milhões de reais), as despesas gerais e administrativas subiram 22,1 por cento no quarto trimestre (a 79 milhões de reais).

"O ano de 2015 será de austeridade. A empresa orçou e vai cumprir um nível de despesas em 2015 menor do que 2014", disse à Reuters o copresidente da companhia, Rafael Menin.

Ele acrescentou que a MRV continua vendendo bem e que não haverá impacto desta redução de despesas, por exemplo, em canteiros de obras. "Não estamos vendo nenhum problema no nosso mercado", acrescentou.

O cancelamento de vendas (distratos) encerrou o quatro trimestre em 396,3 milhões de reais e representou 26,8 por cento das vendas líquidas. No trimestre anterior este percentual foi de 21,3 por cento, a 311,8 milhões de reais.

O aumento reflete a negócios anteriores realizadas fora do processo das vendas simultâneas (que condiciona venda de imóveis à aprovação do crédito pelo banco para o cliente), e as alterações na régua de crédito do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, disse a MRV.

"As vendas novas a partir do terceiro trimestre de 2014 com certeza terão um distrato menor com relação a vendas antigas", afirmou o executivo, referindo-se ao período em que a companhia completou a implantação do sistema. "A gente tem percebido que o distrato com vendas simultâneas é abaixo de um dígito", adicionou.

Segundo Menin, em 2015, os cancelamentos devem manter-se no mesmo patamar do ano passado, quando foram de 1,44 bilhão de reais, sobretudo por conta dos clientes fora do programa de vendas simultâneas e que ainda não foram desligados por uma questão de "tolerância" da empresa.

As vendas contratadas da MRV cresceram 20,5 por cento no quarto trimestre, na comparação anual, para 1,5 bilhão de reais, informou anteriormente a companhia.

Os lançamentos na mesma base de comparação subiram 23,3 por cento, para 4,3 bilhões de reais.

A receita operacional líquida total da empresa foi de 1,128 bilhão de reais entre outubro e dezembro, alta de 18,7 por cento na comparação ano a ano.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 142 milhões de reais entre outubro e dezembro, avanço de 7,2 por cento na mesma base de comparação.

A geração de caixa da empresa cresceu 46,5 por cento na comparação anual, a 238 milhões de reais. No acumulado de 2014, subiu 3,4 por cento, a 567 milhões de reais.

A entrega de chaves - que tem impacto direto sobre a geração de caixa - em 2014 cresceu 37 por cento em relação a 2013, chegando a 42.505 unidades, sendo 28.903 entregues com alguma antecedência.

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