Negócios

LLX e EIG confirmam acordo de R$ 1,3 bi e troca de controle

Injeção de capital na LLX vai diluir a participação de Eike Batista


	Eike Batista: acordo tira o empresário do controle de mais uma empresa que criou
 (EDUARDO MONTEIRO)

Eike Batista: acordo tira o empresário do controle de mais uma empresa que criou (EDUARDO MONTEIRO)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h58.

São Paulo – A LLX e a gestora de ativos EIG formalizaram, neste domingo, o acordo que garantirá a troca de controle da empresa de logística fundada por Eike Batista. O negócio envolverá a injeção de 1,3 bilhão de reais na LLX, o que vai diluir a participação de Eike e torná-lo minoritário.

A assinatura do acordo ocorreu 30 dias após a divulgação de um termo de compromisso entre as empresas. Segundo a nota da LLX à imprensa, nesta segunda-feira, o que decorreu desde então foi uma “detalhada due diligence” – o jargão de mercado para a auditoria que fez um pente-fino nas contas da companhia.

O principal atrativo da LLX é o superporto do Açu, que está em construção em São João da Barra (RJ). Com um píer de 17 quilômetros de comprimento, será capaz de receber até 47 embarcações por vez.

Porto

O porto também contará com um pólo industrial com empresas de petróleo, tecnologia e armazenagem, entre outros.

O presidente da EIG, Blair Thomas, declarou na nota conjunta com a LLX, que o porto de Açu “terá um papel fundamento no desenvolvimento da infraestrutura para prestação de serviços na área de energia, e estamos ansiosos para concluir esse importante projeto”.

O acordo prevê, ainda, que a participação indireta que Eike possui na LLX Açu, de 30%, seja vendida para a LLX. Assim, a LLX Açu será uma subsidiária integral da empresa de logística.

Ao final da injeção de capital da LLX, Eike passará a deter cerca de 20% de participação na empresa e terá direito a indicar um membro do conselho de administração.

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases