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Klabin reverte prejuízo e lucro chega a R$ 1 bilhão

Depois de vender ativos e concluir um processo de reestruturação para seus negócios, a Klabin obteve um lucro líquido de 1 bilhão de reais no ano passado. Em 2002, o resultado da empresa havia ficado negativo em 208 milhões de reais. Na comparação entre os exercícios de 2002 e 2003, se desconsiderados todos os negócios […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Depois de vender ativos e concluir um processo de reestruturação para seus negócios, a Klabin obteve um lucro líquido de 1 bilhão de reais no ano passado. Em 2002, o resultado da empresa havia ficado negativo em 208 milhões de reais.

Na comparação entre os exercícios de 2002 e 2003, se desconsiderados todos os negócios vendidos pela empresa, o faturamento da Klabin cresceu 26% e somou 2,7 bilhões de reais. Durante o ano passado, a empresa se desfez de operações nos segmentos de papel de imprensa e descartáveis, celulose de mercado e celulose solúvel.

O endividamento da empresa também foi reduzido e passou de 2,8 bilhões de reais para 513 milhões. Temos agora um passivo que nos dá espaço para realizar investimentos e crescer , diz Miguel Sampol, diretor-geral da Klabin.

Para este ano, a Klabin anunciou um investimento de 450 milhões de reais. Desse valor, que será 30% financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), 55 milhões de reais serão usados para ampliar a fábrica da empresa em Telêmaco Borba (PR). Com o investimento, a capacidade de produção passará das atuais 550 mil de toneladas de celulose por ano para até 660 mil toneladas.

No terceiro trimestre deste ano, no entanto, segundo Ronald Seckelmann, diretor financeiro da Klabin, a empresa anunciará mais um investimento, desta vez para aumentar a capacidade de produção de papel e cartões. Hoje, ela é de 1,5 milhão de toneladas ao ano, e a meta é chegar a 2 milhões nos próximos quatro anos.

Com o desaquecimento da economia brasileira, o volume de venda de todos os produtos da Klabin em 2003, excluindo a madeira, sofreu uma redução de 13% em relação a 2002. A receita líquida da empresa, no entanto, cresceu 26% e totalizou 2,3 bilhões de reais - graças às exportações e aos melhores preços para o papel ondulado no mercado doméstico. Conseguimos subir o preço com a melhora na qualidade do produto e com mais oferta de serviços para o cliente , afirma Sampol.

No ano passado, 457 mil toneladas de papel foram exportadas, um acréscimo de 14% em relação a 2002. Em valores, as exportações aumentaram em 21% e somaram 214 milhões de reais, ou 28% da receita de 2003. Para este ano, a expectativa é de que os valores obtidos com as vendas externas rendam ainda mais à Klabin. Os preços ficaram estagnados em 2003 , diz Seckelmann. Mas grandes fabricantes americanos de papel ondulado já anunciaram, em janeiro, um aumento entre 40 e 50 dólares por tonelada.

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