Exame Logo

Justiça de SP anula intervenção da Parmalat Brasil

Por meio de uma liminar, a Justiça reconduziu o executivo Ricardo Gonçalves à presidência da Parmalat Brasil Indústria de Alimentos. A decisão foi tomada na noite de terça-feira (2/3), de acordo com o escritório de advocacia Felsberg e Associados, antigos advogados da subsidiária brasileira. Gonçalves foi afastado da Parmalat pelo juiz da 42ª Vara Cível […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Por meio de uma liminar, a Justiça reconduziu o executivo Ricardo Gonçalves à presidência da Parmalat Brasil Indústria de Alimentos. A decisão foi tomada na noite de terça-feira (2/3), de acordo com o escritório de advocacia Felsberg e Associados, antigos advogados da subsidiária brasileira.

Gonçalves foi afastado da Parmalat pelo juiz da 42ª Vara Cível de São Paulo, Carlos Henrique Abrão. A recondução de Gonçalves foi determinada pelo 1º Tribunal de Alçada Cível de São Paulo e vale também para Andrea Ventura, diretor financeiro que também foi afastado pelo juiz Abrão.

Veja também

Segundo a assessoria de imprensa da Parmalat Brasil, os interventores judiciais não haviam sido notificados da liminar até o início da noite desta quarta-feira.

O interventor nomeado pela Justiça, Keyler Carvalho Rocha, havia rompido o contrato de prestação de serviços jurídicos com o escritório Felsberg. Os advogados, contratados pelo interventor da Parmalat na Itália, Enrico Bondi, continuam prestando atendimento para a matriz italiana.

Aviso prévio em Itaperuna

Na tarde desta quarta-feira, os 290 empregados da Parmalat em Itaperuna receberam cartas de aviso prévio. O interventor da subsidiária brasileira na sede administrativa em São Paulo decidiu que os funcionários devem ser demitidos já que, desde que assumiu em 11 de fevereiro, não registra o recebimento de receita da produção em Itaperuna.

O desentendimento entre o interventor em São Paulo e a administração judicial da fábrica no noroeste fluminense começou quando a unidade, operacionalmente dependente da sede paulista, começou a produzir, vender e faturar os produtos sem enviar a receita para a administração. Segundo Paulo Renato Marques, membro do colegiado nomeado pela 2ª Vara da Comarca de Itaperuna, a missão dos administradores judiciais é reerguer a fábrica, pagando fornecedores e quitando antigas dívidas.

O aviso prévio, retroativo ao dia 1º de março, e o não-pagamento dos salários, também determinado pelo interventor Keyler Carvalho Rocha devem ser interpelados pela administradores judiciais em Itaperuna.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame