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Infraero não aceita propostas da Vasp e da Varig

Vasp ofereceu um Airbus em pagamento da dívida e recebeu a resposta de que ainda nesta semana começa ação de cobrança judicial contra a empresa. A Varig ofereceu 19 milhões de reais à vista e pediu continuidade das negociações até 20 de dezembro. Segunda

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A Vasp ofereceu uma aeronave Airbus para quitar seu débito com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), mas a proposta foi recusada nesta segunda-feira (29/11). De acordo com a assessoria da Infraero, a proposta é totalmente inaceitável, porque a missão da estatal limita-se a administrar aeroportos. A Vasp deixou de quitar 1 milhão de reais da primeira parcela prevista no acordo de devolução de taxas de embarque retidas irregularmente. Mais 3 milhões vencem amanhã.

Ainda de acordo com a assessoria, a procuradoria jurídica da Infraero já prepara a ação de cobrança judicial da dívida total, de 11,5 milhões de reais, que deve ser protocolada ainda nesta semana.

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A Varig ofereceu o pagamento à vista de pouco mais de 19 milhões de reais, ou 13% de sua dívida total com a Infraero, de 148 milhões. Em contrapartida, a Infraero aceitaria continuar até 20 de dezembro as negociações em torno de um cronograma de quitação dos 87% restantes. De acordo com a assesoria da estatal, a primeira parte da proposta é razoável, mas a segunda é inaceitável, porque a determinação do vice-presidente e ministro da Defesa José Alencar, que também preside o conselho de administração da Infraero, é que as dívidas totais de Vasp e Varig sejam quitadas até 22 de dezembro.

A Varig não apresentou plano alternativo no final do dia, como desejava a estatal, mas ainda terá até quarta-feira para apresentar nova proposta, sob pena de também tornar-se alvo da procuradoria jurídica da Infraero. Amanhã é feriado no Distrito Federal.

Encolhimento

A Vasp anunciou que vai reduzir seu quadro de aeronautas para 400 pessoas, metade do atual. A medida foi adotada porque a empresa mantém em operação atualmente apenas sete dos 31 aviões de sua frota. Também a partir de hoje, as aeronaves da Vasp só saem do chão com pelo menos metade dos assentos ocupados.

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