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GVT nega parceria com Telos na entrega de proposta pela Embratel

A GVT negou que está participando da proposta de compra da Embratel junto com o Telos, conforme notícia publicada no site Telecom Online nesta sexta-feira (12/3). O fundo de pensão foi o único dos três interessados que confirmou a entrega da proposta de compra cujo prazo terminava hoje. Em comunicado, a Telmex disse que não […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A GVT negou que está participando da proposta de compra da Embratel junto com o Telos, conforme notícia publicada no site Telecom Online nesta sexta-feira (12/3). O fundo de pensão foi o único dos três interessados que confirmou a entrega da proposta de compra cujo prazo terminava hoje.

Em comunicado, a Telmex disse que não irá se posicionar sobre o assunto e, até o fechamento desta reportagem, o consórcio formado pelas três operadoras locais (Telemar, Brasil Telecom e Telefônica) e liderado pela Geodex não confirmaram oficialmente a entrega.

De acordo com o Telecom Online, no enttanto, o consórcio já teria feito a proposta, sob os seguintes termos: as três concessionárias locais (Telefônica, Telemar e Brasil Telecom) irão adquirir apenas ações preferenciais da Embratel (sem direito a voz, voto ou representação no Conselho) e a Geodex irá comprar a totalidade das ações ordinárias. Por este modelo, as concessionárias só atuarão como investidores. No caso da Star One, subsidiária da Embratel que opera os satélites da companhia, o consórcio irá propor ao governo que mantenha suas golden shares (ações com poder de veto) para preservar os interesses nacionais.

A aquisição da Embratel enfrenta turbulências. A possibilidade de compra pelas operadoras locais coloca em risco a já escassa concorrência do setor no país. Pelas normas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), um mesmo controlador não pode ter mais de uma empresa atuando na telefonia fixa. Se o consórcio levar a Embratel, o monopólio das ligações locais nas mãos da Telefônica, Telemar e Brasil Telecom se estenderá ao mercado de longa distância (além dos interurbanos, também do rentável mercado de transmissão de dados e internet).

É por este motivo que até a própria Embratel inimiga declarada das locais em várias disputas, como o compartilhamento de infra-estrutura e taxas de interconexão se posiciona contra a venda para o consórcio. A empresa entrou no Cade com denúncia de cartel e proibiu o consórcio de acessar o data room, onde ficam suas informações estratégicas. A visita ao data room foi liberada aos demais interessados.

A confusão fica ainda mais difícil de entender depois da notícia de que executivos das três operadoras locais se encontraram com o vice-presidente da MCI há duas semanas e ele teria sido receptivo à proposta do consórcio. A pergunta que ninguém sabe responder ainda é se a direção da Embratel está sozinha contra as locais ou se tem o apoio da controladora. No caso do data room, a determinação veio dos Estados Unidos.

MCI dá mais um passo para sair da concordata

A MCI, a antiga WorldCom Inc., deu mais um passo para conseguir sair da concordata. A empresa entregou, nesta sexta-feira à Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dos Estados Unidos, o relatório anual revisado. Os ajustes ocasionaram uma redução de 74,4 bilhões de dólares na receita da empresa para os anos de 2000 e 2001. Nesses dois anos, a companhia registrou falsos ganhos, quando na verdade estava acumulando grandes perdas, segundo noticia The Wall Street Journal.

A empresa anunciou que continua trabalhando nos demonstrativos contábeis de 2003 e que espera sair da concordata, conhecida nos Estados Unidos por Capítulo 11 (o número do capítulo da legislação que normatiza o processo) no mês que vem.

Em comunicado, a MCI afirma que fez ajustes para receitas, despesas, ganhos, subscrição de ações e ajustes para passivos. Segundo a empresa, as revisões não irão impactar as operações correntes ou a liquidez, que representava 6 bilhões de dólares no fim de 2003.

A revisão das demonstrações ainda incluem a revalidação e correção dos registros contábeis, revisão da contabilidade das maiores aquisições feitas a partir de 1993, verificação se os princípios contábeis aplicados foram apropriados e uma nova auditagem do que já havia sido divulgado.

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