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Governo federal nega intervenção na Parmalat

O governo brasileiro não vai intervir na filial brasileira da Parmalat. A decisão foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, na reunião da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a crise da companhia italiana. Rodrigues afirmou que a intervenção devia ser descartada pois não […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O governo brasileiro não vai intervir na filial brasileira da Parmalat. A decisão foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, na reunião da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a crise da companhia italiana.

Rodrigues afirmou que a intervenção devia ser descartada pois não se conhece, precisamente, o impacto da crise na filial brasileira. O ministro da Agricultura disse que o mais provável é que o governo ajude as cooperativas de leite, inclusive com financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a arrendar as fábricas da Parmalat que não tiveram condições de permanecer em funcionamento.

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Além disso, o preço do leite praticado pelos fornecedores da Parmalat mantém-se equilibrado pois, segundo Rossetto, os "produtores encontraram mecanismos de entregar o produto para outras cooperativas ou laticínios". Rodrigues e Rossetto afirmaram que uma das medidas de apoio aos produtores foi a liberação de 300 milhões de reais em Empréstimos do Governo Federal (EGF), dos quais R$ 113 milhões liberados pelo Banco do Brasil, para ajudar os produtores de leite diretamente afetados pela crise da Parmalat.

Na reunião da comissão especial nesta quarta-feira, decidiu-se pela criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, envolvendo deputados e senadores, para examinar o impacto da crise da Parmalat na operação brasileira e na rede de fornecedores no país.

Os dois ministros concordaram que o governo tem três grandes preocupações em relação à Parmalat: a garantia de que não haja interrupção das atividades dos produtores de leite, o abastecimento de leite no mercado (em defesa do consumidor) e a manutenção dos empregos diretos (nas empresas) e no setor produtivo.

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