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Glencore deve fazer concessões à China para aprovar negócio

Após meses de negociações, a Glencore deve concordar em ceder em alguns pontos, e analistas e fontes apontam para provável venda de projetos da Xstrata

Xstrata e a Glencore combinadas respondem por cerca de 7% do abastecimento global de cobre (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2013 às 15h36.

Londres - A Glencore deve, nesta semana, concordar com concessões para aliviar preocupações chinesas sobre seu poder na cadeia de abastecimento de cobre, resolvendo um embate regulatório sobre sua aquisição de 32 bilhões de dólares da mineradora Xstrata.

Após meses de negociações, a Glencore deve concordar em ceder em alguns pontos, e analistas e fontes do mercado apontam para uma provável venda de promissores projetos da Xstrata no segmento de cobre, que pode incluir o programa Las Bambas, no Peru, que começaria a produzir em 2015.

Fontes do setor dizem que uma solução também pode envolver ceder à China uma parte garantida da produção de cobre do grupo.

A Xstrata já é a quarta maior produtora de cobre do mundo e busca crescer sua produção em mais de 50 por cento até 2015 ante os níveis de 2011, à medida que projetos como a mina de Las Bambas, orçada em mais de 5 bilhões de dólares, aceleram.

A Xstrata e a Glencore combinadas respondem por cerca de 7 por cento do abastecimento global de cobre, uma porcentagem que pode crescer, com minas no Chile, Peru, Austrália e em regiões emergentes como o cinturão de cobre da África.

Como resultado, reguladores chineses que revisam a maior fusão de mineração já feita têm se focado na presença do novo grupo no mercado desse metal avermelhado, e especificamente em concentrado de cobre, o produto intermediário que alimenta fundições e refinarias.

A Glencore não quis comentar.

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Londres - A Glencore deve, nesta semana, concordar com concessões para aliviar preocupações chinesas sobre seu poder na cadeia de abastecimento de cobre, resolvendo um embate regulatório sobre sua aquisição de 32 bilhões de dólares da mineradora Xstrata.

Após meses de negociações, a Glencore deve concordar em ceder em alguns pontos, e analistas e fontes do mercado apontam para uma provável venda de promissores projetos da Xstrata no segmento de cobre, que pode incluir o programa Las Bambas, no Peru, que começaria a produzir em 2015.

Fontes do setor dizem que uma solução também pode envolver ceder à China uma parte garantida da produção de cobre do grupo.

A Xstrata já é a quarta maior produtora de cobre do mundo e busca crescer sua produção em mais de 50 por cento até 2015 ante os níveis de 2011, à medida que projetos como a mina de Las Bambas, orçada em mais de 5 bilhões de dólares, aceleram.

A Xstrata e a Glencore combinadas respondem por cerca de 7 por cento do abastecimento global de cobre, uma porcentagem que pode crescer, com minas no Chile, Peru, Austrália e em regiões emergentes como o cinturão de cobre da África.

Como resultado, reguladores chineses que revisam a maior fusão de mineração já feita têm se focado na presença do novo grupo no mercado desse metal avermelhado, e especificamente em concentrado de cobre, o produto intermediário que alimenta fundições e refinarias.

A Glencore não quis comentar.

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