Negócios

Furukawa vende unidade brasileira de cabos de energia elétrica

A japonesa Furukawa, que produz cabos e equipamentos para empresas de infra-estrutura de telecomunicações, vendeu sua fábrica de cabos elétricos para a brasileira Nexans. "Com o negócio, a Furukawa deixa o mercado de energia elétrica para se concentrar exclusivamente ao de telecomunicações e tecnologia da informação", diz Foad Shaikhzadeh, presidente da fabricante. Sem dizer o […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A japonesa Furukawa, que produz cabos e equipamentos para empresas de infra-estrutura de telecomunicações, vendeu sua fábrica de cabos elétricos para a brasileira Nexans. "Com o negócio, a Furukawa deixa o mercado de energia elétrica para se concentrar exclusivamente ao de telecomunicações e tecnologia da informação", diz Foad Shaikhzadeh, presidente da fabricante.

Sem dizer o valor do negócio, Shaikhzadeh afirmou que a decisão de abandonar o setor de energia foi tomada há mais de dois anos e faz parte de um realinhamento global da empresa.

A Furukawa, que tem as operadoras de telefonia fixa como suas principais clientes, é uma das grandes credoras da Eletronet - empresa de telecomunicações da Eletrobrás e da americana AES que entrou em processo de falência. O que se comenta no mercado é que junto com a Lucent, a Furukawa é credora de 90% do total da dívida de 160 milhões de dólares da Eletronet. "Quanto a este assunto, acho que o governo já deixou claro que o modelo atual de negócio da Eletronet não funciona mais", diz Shaikhzadeh. "Esperamos uma solução no próximo dia 14.". Será dia 14 de abril a reunião do Conselho da Eletronet que decidirá o futuro da empresa.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame