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Furlan apresenta primeiras iniciativas da política industrial do governo

Bens de capital, semi-condutores, softwares e fármacos serão os principais alvos da política industrial do governo, segundo anunciou nesta quinta-feira (11/3) para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. As diretrizes da política industrial que está sendo elaborada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva foram […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Bens de capital, semi-condutores, softwares e fármacos serão os principais alvos da política industrial do governo, segundo anunciou nesta quinta-feira (11/3) para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.

As diretrizes da política industrial que está sendo elaborada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva foram anunciadas em novembro do ano passado, mas as iniciativas começam hoje a ser submetidas ao crivo do CDES,que é formado por representantes da indústria, dos trabalhadores e da sociedade civil.

Segundo Furlan, a política industrial não sairá na forma de um único pacote, mas em etapas, que deverão ser aprovadas gradativamente até o dia 31 /3. Hoje, por exemplo, o ministro anunciou o lançamento do Modermarq, uma linha de financiamento para incentivar a compra de máquinas e equipamentos para modernizar a indústria.

O Modermarq contará com recursos da ordem de 2,5 bilhões de reais eserá voltado, sobretudo, para pequenas e médias empresas. Ele terá juros de até 14,95% ao ano, com prestações fixas, prazo de até 60 meses e carência de três meses. Segundo Furlan, o programa financiará até 90% do bem adquirido e será comandado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelos bancos.

Furlan também falou sobre o Programa de Extensão Industrial Exportadora, que terá como função ajudar as micro, pequenas e médias empresas a resolver problemas técnicos e gerenciais de forma que elas se tornem aptas a competir internacionalmente. Para este programa, que contará com 160 milhões de reais em recursos, entre em operação, o governo contará com a ajuda de órgãos federais, dos estados, do Sebrae, do Sesc e das universidades e centros tecnológicos públicos. Até 2007, a expectativa do governo é de 100 000 empresas sejam beneficiadas por essa iniciativa.

O valor que será destinado a todo o programa de política industrial, entretanto, ainda não foi anunciado. Ele está articulado com os investimentos planejados para a infra-estrutura e com os projetos de promoção de desenvolvimento regional. Para que tudo isso decole, entretanto, o governo precisa ainda estabelecer o marco regulatório do setor elétrico, das Parcerias Público-Privadas e da Lei de Falências.

Ao comentar o pronunciamento de Furlan, opresidenteda Confederação Nacional da Indústria (CNI), ArmandoMonteiroNeto, que participou do evento, consideroupositivasasnovasmedidas, mas disse que é preciso saber ainda como as idéiasserão coordenadas dentro do governo.

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