Negócios

EUA devem aprovar venda da Smithfield para empresa chinesa

Aprovação do governo à venda para a Shuanghui International Holdings é um passo importante para o andamento da transação


	Produtos da Smithfield Foods: Shuanghui International Holdings comprou a companhia americana por 4,7 bilhões
 (Daniel Acker/Bloomberg)

Produtos da Smithfield Foods: Shuanghui International Holdings comprou a companhia americana por 4,7 bilhões (Daniel Acker/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 17h07.

Washington - O governo dos Estados Unidos deverá em breve dar o seu aval para a maior aquisição chinesa de uma companhia norte-americana, a Smithfield Foods, em um negócio avaliado em 4,7 bilhões de dólares, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à Reuters.

A aprovação do governo à venda da Smithfield para a Shuanghui International Holdings é um passo importante para o andamento da transação. Mas o negócio ainda precisa da aprovação dos acionistas, e pelo menos um importante acionista está buscando obter um preço mais elevado.

A proposta de compra da empresa norte-americana pela empresa chinesa, em um esforço para alimentar o crescente apetite da China por carne suína, provocou preocupação sobre a segurança dos alimentos e outras questões entre alguns políticos norte-americanos, e enfrentou análise de um comitê de várias agências governamentais supervisionadas pelo Departamento do Tesouro.

A fonte disse que a aprovação é esperada para após a conclusão de uma revisão do negócio pelo Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS), que analisa potenciais ameaças à segurança nacional em investimentos estrangeiros.

A revisão está programada para terminar no sábado.

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesIndústria

Mais de Negócios

OnlyFans revela faturamento bilionário em 2023; ao todo, criadores foram pagos US$ 6,6 bilhões

Em tempos de queimadas, essa empresa cresce plantando 1.000 árvores por dia

Por que a 7-Eleven é classificada como 'essencial' à segurança do Japão

Pele brasileira, ciência francesa: como criadora da água micelar quer chegar em R$ 400 mi até 2026