Negócios

Embratel entra no Cade contra proposta de compra das;locais

A Embratel entrou com um pedido de medida preventiva contra as três concessionárias de telefonia local no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por condutas anticompetitivas na tentativa de compra da empresa, controlada pela americana MCI. A operadora, que está a venda desde o ano passado, também não permitiu o acesso da Telefônica, Telemar e […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Embratel entrou com um pedido de medida preventiva contra as três concessionárias de telefonia local no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por condutas anticompetitivas na tentativa de compra da empresa, controlada pela americana MCI. A operadora, que está a venda desde o ano passado, também não permitiu o acesso da Telefônica, Telemar e da Brasil Telecom ao data room, aberto aos outros interessados.

Além do consórcio das três operadoras locais, liderado pela Geodex, a mexicana Telmex e o fundo de pensão da própria Embratel, o Telos, estão no páreo pela empresa. Trata-se de um negócio estimado por analistas internacionais citados na edição desta quinta-feira (11/3) do The Wall Street Journal de cerca de 1 bilhão de dólares. Amanhã termina o prazo para que as interessadas apresentem as propostas firmes para a compra. A Secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça também investiga a formação de cartel pelas operadoras locais na compra da Embratel.

Sobre o data room, a Embratel afirmou que a MCI foi quem proibiu o acesso das locais. "Tais empresas terão de obter informações públicas por meio de seus próprios recursos. Nenhuma informação relevante da Embratel será entregue a tais empresas pela MCI ou pela Embratel", diz a correspondência da MCI à Embratel, que divulgou parte do texto.

A MCI colocou sua participação de 51,8% do capital votante da Embratel à venda em novembro de 2003. 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Copo térmico, lancheiras, franquias e memes: quais são os próximos passos da Stanley no Brasil

Eles ajudam qualquer empresa a nunca mais atrasar uma conta — e devem movimentar R$ 500 mi em 2024

Como esta empresa de SC levantou R$ 820 milhões no maior aporte em startups do ano

Ele trabalhou 20 horas por dia para criar um super app que vale US$ 14 bilhões