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Documento mostra as demandas da indústria de telecom

A Telebrasil (www.telebrasil.org.br), associação que reúne as operadoras e fabricantes de equipamentos de telefonia, lançou nesta quinta-feira o seu Livro Azul das Telecomunicações. Trata-se de um resumo organizado das demandas dos empresários do setor. Nas palavras de Verner Dittmer, presidente do conselho de administração da Telebrasil: "nem tudo saiu como o que estava previsto e […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Telebrasil (www.telebrasil.org.br), associação que reúne as operadoras e fabricantes de equipamentos de telefonia, lançou nesta quinta-feira o seu Livro Azul das Telecomunicações. Trata-se de um resumo organizado das demandas dos empresários do setor. Nas palavras de Verner Dittmer, presidente do conselho de administração da Telebrasil: "nem tudo saiu como o que estava previsto e não podemos ficar omissos neste momento".

O Livro Azul é um documento de 86 páginas. A metade inicial relata o desenvolvimento da indústria no país, e a parte final lista as circunstâncias atuais do mercado e a lista de prioridades para o futuro próximo. O livro menciona as desvalorizações do real, o estouro da bolha da internet e o endividamento das empresas. Entre as demandas para tirar o setor da crise, o Livro Azul aponta a necessidade da substituição de importações e o fortalecimento da Anatel, a agência que regula o setor, e a redução dos impostos. Num gráfico apresentado na última página do livro, o Brasil é apontado como o país que impõe os tributos mais altos aos serviços de telecomunicações em todo o mundo: 41%. No outro extremo da lista estão os Estados Unidos, cuja tributação é de apenas 3%. Outros mercados emergentes têm impostos mais baixos, como China (17%) e Turquia (15%). Na Europa Ocidental, a truibutação vai dos 16% na Alemanha a, no máximo, 25%, em alguns países nórdicos.

Os impostos foram o principal tema da cerimônia realizada em São Paulo (houve eventos simultâneos também no Rio e em Brasília). "A indústria de telecomunicações não pode ser taxada como a de armas ou cigarros", disse Raul Antonio Del Fiol, coordenador do estudo. Renato Furtado, presidente da filial brasileira da fabricante de equipamentos Lucent Technologies, fez coro. "A universalização dos serviços de telefonia teve um resultado fantástico", disse Furtado. "Mas o próximo passo sem dúvida diz respeito à tributação."

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