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Credit Suisse revela medidas para lidar com franco forte

Banco pretende cortar custos após a decisão do banco central da Suíça de permitir a livre flutuação da moeda

Fachada do Credit Suisse: banco pretende cortar custos após a decisão do banco central da Suíça de permitir a livre flutuação da moeda (Pascal Lauener/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 07h49.

Zurique - O Credit Suisse delineou medidas para lidar com um franco suíço mais forte, depois de divulgar lucro líquido para o quarto trimestre acima das estimativas de analistas.

Como muitas grandes companhias suíças, o Credit Suisse tem uma porção considerável de seus ativos em euros, dólares e outras moedas, mas divulga resultados em francos, elevando sua exposição a oscilações cambiais após o salto do franco no mês passado.

O banco pretende cortar custos após a decisão do banco central da Suíça de permitir a livre flutuação da moeda, em parte reduzindo bônus neste ano e movendo postos de trabalho em funções de suporte para fora da Suíça.

"Baseados nos resultados de 2014, estimamos que o impacto líquido adverso no nosso lucro seja de cerca de 3 por cento e esperamos mais do que compensar esse impacto pelas medidas anunciadas até o fim de 2017", disse o presidente-executivo do Credit Suisse, Brady Dougan, em comunicado.

O banco disse que cortou os bônus em 9 por cento em 2014, após acertar o pagamento de mais de 2,5 bilhões de dólares em penalidades por ajudar norte-americanos em evasão fiscal, e que sua diretoria e principais executivos haviam aceitado um corte voluntário de pagamento de 25 por cento.

O Credit Suisse disse que o lucro líquido dos três últimos meses de 2014 ficou em 921 milhões de francos suíços (991 milhões de dólares), acima das expectativas de 663 milhões em pesquisa da Reuters com analistas.

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O banco pretende cortar custos após a decisão do banco central da Suíça de permitir a livre flutuação da moeda, em parte reduzindo bônus neste ano e movendo postos de trabalho em funções de suporte para fora da Suíça.

"Baseados nos resultados de 2014, estimamos que o impacto líquido adverso no nosso lucro seja de cerca de 3 por cento e esperamos mais do que compensar esse impacto pelas medidas anunciadas até o fim de 2017", disse o presidente-executivo do Credit Suisse, Brady Dougan, em comunicado.

O banco disse que cortou os bônus em 9 por cento em 2014, após acertar o pagamento de mais de 2,5 bilhões de dólares em penalidades por ajudar norte-americanos em evasão fiscal, e que sua diretoria e principais executivos haviam aceitado um corte voluntário de pagamento de 25 por cento.

O Credit Suisse disse que o lucro líquido dos três últimos meses de 2014 ficou em 921 milhões de francos suíços (991 milhões de dólares), acima das expectativas de 663 milhões em pesquisa da Reuters com analistas.

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