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Para corretoras, queda da produção da Petrobras é sinal de alerta

Retração de 3,1% no mês de maio interrompe trajetória de crescimento da petrolífera

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A produção de petróleo e gás natural liquefeito da Petrobras em junho deste ano obteve retração de 3,1% quando comparado com o mês anterior. Segundo a análise da corretora Ativa, essa queda serve de alerta à petrolífera, pois interrompeu a trajetória de crescimento da produção doméstica da estatal.

Em junho, o principal motivo da redução de 63 mil barris por dia foi conseqüência do encerramento da unidade flutuante de produção FPSO-Capixana do campo de Golfinho, localizado na Bacia do Espírito Santo, e às paradas programadas das plataformas P-37 (Marlim) e P-40 (Marlim Sul).

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De acordo com a Ativa, o decréscimo constatado é negativo para a empresa, apesar de ainda não comprometer a meta de produção de 2.050 mil barris por dia ao longo de 2009.

A coretora do Itaú - que trabalha de forma independente do banco - concorda e diz que ainda é muito cedo para dizer que a meta de crescimento da produção da Petrobras está em risco. A empresa prevê uma alta de 8% a 13%. O Itaú espera um número próximo a 8%. "A queda na produção de junho justifica nossa projeção conservadora." A corretora também lembra que a estatal terá que adiar por até quatro meses os testes de longa duração em Tupi devido a problemas técnicos.

Para a Link Investimentos, "a meta de produção anual deverá ficar muito próxima de ser alcançada no segundo semestre deste ano com a retomada de produção em algumas plataformas na Bacia de Campos".

Na opinião da corretora Ativa, é de extrema importância que novos sistemas comecem a operar em 2009 para compensar as perdas recentes e garantir que a meta seja atingida.

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