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Cinda busca US$500 mi conforme se prepara para mais dívidas

Companhia busca impulsionar seu financiamento em antecipação a um pico nos empréstimos podres conforme o crescimento econômico desacelera


	Cinda na bolsa de Hong Kong: portfólio de ativos focado em ativos imobiliários de baixo custo ajudaram a manter a Cinda lucrativa, segundo um prospecto do bônus visto pela Reuters
 (Bobby Yipp/Reuters)

Cinda na bolsa de Hong Kong: portfólio de ativos focado em ativos imobiliários de baixo custo ajudaram a manter a Cinda lucrativa, segundo um prospecto do bônus visto pela Reuters (Bobby Yipp/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 12h42.

Hong Kong/Singapura - A única empresa chinesa listada de administração de dívidas podres, a Cinda Management, está oferecendo bônus valendo ao menos 500 milhões de dólares à medida que busca impulsionar seu financiamento em antecipação a um pico nos empréstimos podres conforme o crescimento econômico desacelera.

Dois administradores de fundos que participaram de uma apresentação corporativa nesta segunda-feira disseram à Reuters que a Cinda, a mais lucrativa entre as quatro administradoras de dívidas montadas pelo governo chinês há uma década e meia, está cortejando investidores em Hong Kong, Cingapura e Nova York esta semana para sua primeira dívida denominada em dólares.

Um portfólio de ativos focado em ativos imobiliários de baixo custo ajudaram a manter a Cinda lucrativa, segundo um prospecto do bônus visto pela Reuters.

Investidores estão preocupados porém que a Cinda, que viu sua qualidade de ativos cair nos últimos três anos conforme a economia desacelera, pode não ser capaz de manter o crescimento no lucro à medida que as dívidas corporativas crescem e o governo chinês permite que mais companhias entrem em default.

Companhias chinesas não financeiras detinham um total corrente de 12 trilhões de dólares em dívidas de empréstimos bancários e bônus ao final do ano passado -- equivalente a mais de 120 por cento do PIB -- segundo estimativas da agência de classificação Standard & Poor's.

Uma análise recente da Thomson Reuters de 945 empresas médias e grandes não financeiras também mostrou que o total de dívida subiu mais de 260 por cento entre dezembro de 2008 e setembro de 2013.

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