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Cassada a liminar que impedia a fusão entre Varig e TAM

O desembargador Nagib Slaibi Filho, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, cassou nesta quarta-feira (16/7) a liminar concedida no início deste mês que garantia o retorno dos executivos Yutaka Imagawa e Gilberto Rigoni aos cargos, respectivamente, de presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rubem Berta e do Conselho […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O desembargador Nagib Slaibi Filho, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, cassou nesta quarta-feira (16/7) a liminar concedida no início deste mês que garantia o retorno dos executivos Yutaka Imagawa e Gilberto Rigoni aos cargos, respectivamente, de presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rubem Berta e do Conselho de Administração da FRB-Par, holding da Varig. Com a decisão da justiça, será possível retomar o processo de fusão Varig-TAM.

O Banco Fator, responsável pela elaboração da modelagem de fusão, informou que a perspectiva agora é concluir os procedimentos e avançar no sentido da assinatura do contrato. Os dirigentes das duas empresas e do Fator se reunirão para analisar o processo, revelou a assessoria do banco.

O presidente da empresa aérea Gol, Constantino de Oliveira Junior, vê a fusão das empresas Varig-TAM como uma solução de mercado. Ele acredita que a união das empresas não vai provocar reserva de mercado. "Vamos continuar trabalhando", disse.

O ex-presidente da Varig, Ozires Silva, disse que não acredita em intervenção nas empresas aéreas, porque todas as vezes que o governo fez isso, a dívida acabou sobrando para os seus cofres. Ozires destacou que, atualmente, o problema mais importante no cenário das empresas aéreas não é a fusão da Varig com a TAM, mas a discussão da estrutura do setor. "Todas as empresas velhas estão falidas." Para ele, os números revelam que a fusão é uma boa saída.

Para Ozires, embora o governo informe que não está participando da negociação, na verdade ele é o protagonista da história. "Até porque, quem decide o preço do combustível, tarifas e investimentos é o governo."

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